20 ideias que podem mudar na próxima década a forma como vivemos

20 ideias que podem mudar na próxima década a forma como vivemos


À entrada para a terceira década do século XXI, são muitas as inovações que prometem mudar o mundo e a forma como habitamos nele. E é verdade que a tecnologia vai continuar a fazer o mundo pular e avançar. Na saúde, na economia, no lazer e nos transportes. O i fez um levantamento de algumas de 20 ideias,…


Paragens amigas das abelhas

Em Utrecht, na Holanda, há mais de 300 paragens de autocarros que foram transformadas em autênticos santuários para abelhas, com flores no seu topo, por forma a encorajar a polinização. Uma ideia original que pode ajudar a desenvolver e salvar uma espécie essencial para a vida humana. A iniciativa que deverá ganhar asas nesta próxima década e voar para outras paragens. 

 

Menos dias de trabalho, mais produtividade 

A medida tem vindo a ser implementada nos últimos tempos em algumas empresas, mas há quem acredite que na próxima década se vai espalhar. Estamos a falar da aposta num modelo de quatro dias de trabalho e três de descanso. Especialistas dizem que ajuda a aumentar a produtividade, traz menores custos de mão de obra e até faz bem à saúde dos trabalhadores.

 

A era do podcast veio para ficar

No início do século os blogs mudaram a forma como as pessoas se expressavam e fortaleceu a comunicação de um para muitos. Agora, os podcasts ganham cada vez mais força e podem tornar-se fundamentais na próxima década. São a segunda vida da rádio e permitem entretenimento a quem ouve, sem que seja preciso parar o que está a fazer. Uma moda que já não é só uma moda. 

 

Reconhecimento facial, uma evolução?

Num mundo cada vez mais tecnológico, são cada vez mais as inovações que surgem no nosso quotidiano. Hoje, existem já várias empresas, como a Google, que apostam no reconhecimento facial para dar autorizações ou desbloquear aparelhos o mais depressa possível. A tecnologia que parece ter vindo para ficar coloca várias questões quanto à privacidade. 

 

Apps contra o desperdício alimentar 

Anualmente mais de um milhão de toneladas de alimentos é desperdiçada em Portugal e se tivermos em conta o que se passa no mundo, este número cresce exponencialmente. No entanto, vários projetos têm surgido para combater esse desperdício, como é o caso de aplicações onde se pode combinar para ir buscar comida a restaurantes a preços de saldo. Uma boa aposta. 

 

Congelar um corpo para o salvar  

A Universidade de Maryland está a desenvolver uma técnica chamada “preservação e ressuscitação de emergência” (EPR), que é aplicada em pessoas com traumas agudos e que tenham tido uma paragem cardíaca. Consiste em “congelar” a pessoa ao substituir o seu sangue com uma solução salina gelada, o que permite aos médicos ter duas horas para operar e salvar o doente.

 

Finalmente os carros voadores

Há 40 anos era visto como algo obrigatório no futuro e agora pode mesmo tornar-se realidade. A Uber está a desenvolver um projeto de táxis voadores e pretende lançá-lo já em 2020. Cidades como Los Angeles, Dalas e o Dubai já aderiram ao projeto e há já um acordo para controlo de tráfego aéreo. Os céus estão prestes a ficar mais congestionados.  

 

Colónias humanas em Marte

Depois de os humanos terem levado o planeta Terra ao limite, há já quem procure uma alternativa. A SpaceX, uma empresa fundada por Elon Musk, que também criou a Tesla, está a preparar-se para viajar até Marte para estudar as condições. A empresa de Musk pretende que os humanos possam um dia habitar lá.

 

Mutações contra a Sida

Cientistas chineses desenvolveram uma técnica que permite editar o ADN, com o objetivo de o tornar imune a doenças como a SIDA. No entanto, o projeto pode ter falhado e criado mutações nas crianças que não eram intencionais. O primeiro ensaio pode até ter corrido mal, mas na próxima década poderá mesmo surgir uma forma de acabar com a epidemia deste vírus.

 

Lixo por bilhetes de metro

Combater a produção de lixo enquanto se poupa dinheiro parece um cenário bom para todos e em Roma, Itália, há já um método para isso. No metro da capital italiana basta colecionar algumas garrafas de plástico e poderá trocá-las por um bilhete. A lógica é “quanto mais recicla, mais viaja”. Uma iniciativa que se espera que chegue rápido a outras cidades. E porque não às portuguesas? 

 

Medicamento para o Alzheimer? 

Uma farmacêutica norte-americana está a desenvolver aquele que considera ser o primeiro medicamento capaz de abrandar os efeitos do Alzheimer. Segundo a mesma, o medicamento está agora pronto a entrar no mercado, apenas à espera de aprovação regulamentar para poder ser comercializado. E… os processos de aprovação demoram um par de anos. 

 

Realidade virtual é a nova realidade

Uma das suas utilizações mais conhecidas é nos jogos e empresas como a Sony têm vindo a apostar forte na realidade virtual e na realidade aumentada, mas estes mercados irão continuar a crescer nos próximos anos. A criação de uma experiência mais imersiva para o utilizador está ainda a ser aperfeiçoada, mas será cada vez mais uma realidade e pode até ser utilizada nas… escolas.

 

Energias renováveis: uma certeza

Com a grave crise climática que o planeta Terra atravessa, é necessário mudar hábitos e um dos mais prejudiciais é, como se sabe, a utilização de combustíveis fósseis. Portugal está bem lançado: depois de em 2018 mais de 55% da sua eletricidade produzida ser renovável, o país é dado com um dos cinco estados mais ambiciosos dentro da União Europeia. É um bom sinal para a década que agora começa! 

 

Novas formas de distribuição de água

Outra das grandes crises que a humanidade enfrentará nos próximos anos tem origem na forma como se consome e distribui a água potável (a que se somam as alterações climáticas). Empresas como a Cambrian Innovation estão já a preparar projetos para combater o desperdício deste recurso e para que seja possível ter uma economia sustentável no que se refere aos recursos hídricos. 

 

Impressão 3D de tecidos de órgãos

Tecnologia e saúde estão cada vez mais a caminhar de mãos dadas e na próxima década poderemos ver mais um grande avanço nesta relação. A precisão de impressoras 3D usada para imprimir tecidos de órgãos, por exemplo, poderá ser muito útil à medicina e aos doentes. E há potencial para que um dia se consiga fazer o mesmo com os órgãos. 

 

5G: Um mundo tecnológico mais rápido 

O mundo está cada vez mais tecnológico e mais rápido, mas nem assim o Homem baixa os braços. Em 2019 o 5G chegou a vários países – Portugal já vai chegar com atraso – e a previsão é que se espalhe por todo o mundo desenvolvido nos próximos tempos. Por cá espera-se ainda a atribuição por parte da Anacom das licenças para o 5G.

 

Desporto e o ‘Load Management’

Hoje em dia tudo no desporto é uma marca, desde o clube até aos jogadores e por forma a aguentarem-se no topo o máximo de tempo possível os atletas têm vindo a dar uso ao chamado load management. Este consiste em que os atletas façam uma gestão do esforço e apenas joguem certos jogos para aguentarem mais tempo. Será que assim veremos Messi e Ronaldo a jogar até aos 40 anos? 

 

Esperança na luta contra o cancro  

Anualmente morrem cerca de nove milhões de pessoas no mundo com cancro e diariamente são milhares os cientistas que tentam encontrar novas curas. Um dos novos métodos é a terapia com células T, um tratamento experimental que já teve sucesso no Brasil e consiste num sistema de identificação mais eficaz das células malignas, podendo atacá-las mais eficazmente. 

 

Comida ecológica e sustentável 

Inicialmente era vista como uma moda que dificilmente duraria, mas hoje é quase um imperativo. O crescimento da população mundial e a poluição causada pela produção industrial de carne fazem com que o surgimento de produtos biológicos e sustentáveis seja cada vez mais transversal. Estão em qualquer supermercado. E a entrega de produtos hortícolas em casa pode ainda crescer.  

 

Condução autónoma nas estradas 

O futuro da condução deverá ser cada vez mais autónomo e são várias (se não todas) as empresas a apostar nesta nova realidade. Na próxima década poderá começar a habituar-se a simplesmente entrar no seu veículo e desfrutar da viagem. Marcas como a Mercedes já introduziram este tema há alguns anos, mas agora os carros que se conduzem sozinhos chegaram para ficar.