O Sporting vai pedir o reagendamento da presença dos seus jogadores em tribunal para serem ouvidos no julgamento da invasão à Academia do clube, em Alcochete, invocando “motivos laborais”. A garantia foi dada à agência Lusa por uma fonte do clube leonino.
Relembre-se que, segundo as datas designadas pela juíza Sílvia Pires, a partir da próxima segunda-feira, os jogadores do Sporting começarão a ser ouvidos. Para esse dia estavam agendadas as audições de Wendel, médio do Sporting, e de manuel Fernandes, antigo dirigente do clube.
No total, está prevista a presença de oito futebolistas do plantel verde e branco enquanto testemunhas no processo. Nas sessões agendas entre o dia 2 e 4 de dezembro, o tribunal pretendia ouvir Wendel, Mathieu, Acuña, Battaglia, Luís Maximiano, Coates, Ristovski e Bruno Fernandes.
A estes oito jogadores juntam-se ainda Ricardo Gonçalves, chefe de segurança da academia aquando do ataque, o já referido Manuel Fernandes e ainda José Laranjeira, que pertencia ao departamento de scouting do clube. Todos eles deverão ser notificados para depor nos próximos dias.
No entanto, a equipa de Alvalade estará no Norte do país entre sábado e quarta-feira, uma vez que defrontará o Gil Vicente por duas vezes, uma para a Liga e outra para a Taça da Liga. Por isso mesmo o clube pedirá esse reagendamento devido a “motivos laborais”.
Recorde-se que o caso do ataque à Academia do Sporting se deu a 15 de maio de 2018, depois de uma derrota dos leões na Madeira, frente ao Marítimo. Os arguidos que participaram diretamente no ataque são acusados de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada e 38 de sequestro. A 6ª sessão está marcada para esta quinta-feira.