CEO de Santander acredita que 2019 terá “o melhor resultado anual de sempre”

CEO de Santander acredita que 2019 terá “o melhor resultado anual de sempre”


Pedro Castro e Almeida diz que tudo está preparado para ter ‘o melhor resultado anual de sempre da história do Santander em Portugal’.


O lucro do Santander Totta subiu 1,5% até setembro deste ano para 390,6 milhões de euros. Trata-se de um aumento face aos 385 milhões registados no mesmo período do ano passado. De acordo com o presidente executivo do banco, Pedro Castro e Almeida, estes números «estão em linha» com as previsões que tinham sido feitas. E deixa a garantia: «Está tudo encaminhado para que o banco atinja o melhor resultado anual de sempre da história do Santander em Portugal».

Os recursos de clientes ascenderam a 42,3 mil milhões de euros, um acréscimo homólogo de 5,3%, resultado dos crescimentos de 4,8% em depósitos e de 8,1% em recursos fora de balanço. Já no trimestre, os depósitos aumentaram 0,1%.

Também a contribuir para este resultado estão as comissões, que totalizaram 286,5 milhões até setembro, o que representa um aumento homólogo de 6%. Por sua vez, o crédito a clientes totalizou 40,4 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de 2,4% em termos homólogos, evolução que resulta da gestão das carteiras não produtivas. «Excluindo este fator, a carteira teria ficado praticamente inalterada, em termos homólogos», revelou a instituição financeira.

Já a margem financeira voltou a cair, tal como já tinha acontecido no primeiro semestre, numa altura em que as taxas de juro estão em níveis historicamente baixos. A margem financeira totalizou 644,5 milhões de euros no final de setembro, uma quebra de 1,8%.

As imparidades registaram uma subida significativa de 138%, de 4,2 milhões para 10 milhões de euros em setembro de 2019. Já no que toca às provisões líquidas verificou-se uma recuperação de 26 milhões, superior ao que já havia acontecido no terceiro trimestre de 2018 (20 milhões).

Num ano, a instituição financeira fechou mais de 100 agências em Portugal e saíram cerca de 355 profissionais. No entanto, Pedro Castro e Almeida garante que «a grande parte das saídas têm sido por reforma antecipada».

No final de setembro, o Santander tinha um total de 539 agências e centros para o segmento de empresas no país, de acordo com os números divulgados quinta-feira, 31 de outubro – o que significa que se deu o encerramento de 118 balcões, face aos 657 que existiam em setembro de 2018.

O rácio de common equity tier 1 subiu de 12,9% em setembro de 2018 para 16,7% em setembro deste ano, acima dos requisitos mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE).

Outra novidade diz respeito à transformação da sede na Rua do Ouro em museu. A abertura está prevista para 14 de dezembro.