É mais uma curta notícia para todos aqueles que desde há quase seis anos continuam a acompanhar o estado de saúde de Michael Schumacher.
O antigo piloto da Fórmula 1 está desde segunda-feira em Paris, no Hospital Europeu Georges Pompidou, a receber um tratamento experimental, da responsabilidade do departamento de Cirurgia Cardiovascular, que consiste de um processo inovador que consiste em infusões de células estaminais.
O internamento do ex-piloto foi avançado pelo jornal Le Parisien, que conta ainda com declarações de uma das enfermeiras que estão a fazer o acompanhamento ao alemão, sete vezes campeão do mundo.
“Sim, está no meu serviço e posso assegurar que está consciente”, afirmou a trabalhadora da referida unidade hospitalar.
A mesma fonte revelou também ao diário francês que Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), esteve no hospital, numa visita que durou cerca de 45 minutos.
O também antigo chefe de equipa da Ferrari durante a passagem de Schumacher pela equipa italiana deslocou-se até ao hospital depois de ter estado no funeral do francês Anthoine Hubert, piloto de Fórmula 2 que faleceu há cerca de duas semanas num acidente no Grande Prémio da Bélgica.
Esta não é, porém, uma situação invulgar uma vez que o líder da FIA já revelou publicamente que visita pelo menos duas vezes por mês o ex-piloto. Em dezembro de 2018, num dos raros comentários que fez sobre a relação que mantém com Schumacher, Todt revelou ter assistido ao Grande Prémio do Brasil da temporada transata na mansão de Schumacher, na Suíça. “Tinha uma relação próxima com Michael antes [do acidente] mas agora é mais próxima do que nunca. Não posso falar por ele, mas diria que sei tudo sobre ele. Antes do acidente, ajudou o meu instituto de lesões cerebrais e de medula. Foi, provavelmente, o seu maior investidor privado”, contou naquela altura. Em julho deste ano voltou a reforçar este mesmo cenário: “Sou sempre cuidadoso com as minhas declarações, mas é verdade. Vejo algumas corridas ao lado do Michael Schumacher na sua casa na Suíça”. “Michael está em boas mãos e está a ser muito bem cuidado em sua casa. Ele continua a lutar, não desiste”.
Continua, de resto, a saber-se muito pouco sobre o estado de saúde do heptacampeão mundial desde 29 de dezembro de 2013, dia em que o alemão sofreu um aparatoso acidente numa sessão de esqui, com o filho, nos Alpes franceses.
De acordo com a imprensa internacional desportiva, todos os que visitavam Schumacher tinham que manter sob sigilo o estado de saúde em que se encontrava o ex-piloto, que, ao contrário do que foi avançado, não vive numa unidade hospitalar, mas sim em casa com a família mais chegada.