Na semana passada deu entrada no Tribunal de Loures um processo contra Paula Brito e Costa, ex-presidente da Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras.
No total, são quase 385 mil euros que a instituição particular de solidariedade social (IPSS) pede à antiga presidente por despesas de alimentação e de transporte que foram pagas indevidamente pela Raríssimas.
Paula Brito e Costa foi afastada da instituição em dezembro de 2017 na sequência de denúncias de gestão danosa.
Em março deste ano, a atual presidente, Sónia Laygue, tinha avançado que a sua antecessora estava a dever cerca de 350 mil euros à IPSS.
Através da página da associação foi publicado um relatório onde estavam identificados pagamentos de várias despesas não relacionadas com a IPSS – reembolso de despesas de alimentação, pagamento de subsídio de refeição e de quilómetros por deslocações que nunca foram feitas.
Mas, apesar de estes pagamentos terem sido feitos tanto a Paula Brito e Costa como ao seu marido, só o nome da ex-presidente é que aparece visado no processo.