Umas férias inesquecíveis?
Quaisquer férias com a minha família, idealmente num lugar onde ninguém me reconheça.
Praia ou campo? Portugal ou estrangeiro?
Campo, com praia por perto. Em Portugal há sempre tanto por descobrir. Já perdi à conta ao número de vezes que percorri Portugal de norte a sul, ilhas incluídas, e continuo sempre a surpreender-me e a apaixonar-me pelo nosso país.
Um segredo bem guardado do seu roteiro de férias?
Se contasse, deixava de ser segredo…
Que notícia o fez rir nos últimos tempos?
Rir, não sei. Mas uma notícia que me fez muito feliz foi ler sobre a entrega do prémio de Prata para o site do 100 Maneiras, nos Prémios Criatividade M&P 19.
Quem gosta de seguir nas redes sociais?
Não faço grande uso das redes sociais, honestamente. Mas gosto de espreitar bons projetos, de cozinha e não só, e perceber o que de melhor e mais criativo se faz por aí.
Ainda usa palhinhas e cotonetes?
Nada. Banimos as palhinhas de plástico dos meus restaurantes há muito tempo e optámos pelas de inox para os cocktails.
O que o chateia mais na praia?
Lixo
Que música associa ao verão?
Jamie Woon, Zen Baboon, Lemourian.
Qual é o seu pior defeito?
Tenho tantos… Se calhar, ter o coração ao pé da boca.
E virtude?
Ter o coração ao pé da boca.
Uma boa grelhada mista ou salada de canónigos e afins?
Os dois. Há espaço para tudo e no equilíbrio está a virtude (digo eu, que sou de extremos)!
Tem algum medo?
Nenhum. Já passei por demasiadas coisas na vida para ter medo. A única coisa que me assusta verdadeiramente é pensar no tipo de mundo que vamos deixar para os nossos filhos…
E guilty pleasure?
Tenho vários. Sou um hedonista assumido.
Gostaria de ter tido outra profissão? Qual?
Não, sou muito feliz a fazer o que faço e não me limito a cozinhar. Envolvo-me em muita coisa ao mesmo tempo, sou muito curioso, estou sempre a inventar, a criar peças, ideias, produtos, vinhos… Se não fosse assim, não funcionava para mim, preciso de me desafiar constantemente.
Quem mandava dar um mergulho para refrescar as ideias?
A minha mulher – e eu ia com ela. Estamos os dois a precisar…
Uma ideia para Portugal (que desse para aplicar já na rentrée)?
Lutarmos todos para reduzir o desperdício alimentar, a começar nas nossas casas. É das coisas mais tristes e que mais me revoltam no mundo.