Quinta do Mocho. Estado chamado a resolver situação de desalojados

Quinta do Mocho. Estado chamado a resolver situação de desalojados


Autarquia de Loures quer intervenção do Estado para ajudar famílias desalojadas que vivem agora no quartel dos bombeiros.


Depois do incêndio do último domingo que destruiu casas no bairro da Quinta do Mocho, em Sacavém, e deixou 37 pessoas desalojadas, a Câmara Municipal de Loures exige que o Estado faça alguma coisa para ajudar as vítimas. 

No total, são 14 famílias – contam-se 20 adultos e 17 crianças e jovens menores – que estão neste momento a viver num pavilhão do quartel dos Bombeiros Voluntários de Sacavém. 

Em declarações aos jornalistas, Bernardino Soares apelou à sensibilidade do Governo: “O nosso apelo é para que seja encarada esta situação como ela é, de emergência, que seja encontrada uma solução transitória, com dignidade, para estas pessoas, para que possamos, com tempo, trabalhar no realojamento delas em habitações definitivas”.

Para já, está agendada uma reunião para a próxima segunda-feira com Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República respondeu à autarquia depois dos pedidos de ajuda enviados ao ministério da Defesa, responsável pelos terrenos do antigo paiol. Do lado da Defesa e da Segurança Social, Bernardino Soares garantiu que as respostas foram pouco claras e ambas as entidades afirmaram que não têm qualquer competência nesta área.

Além de ser necessária uma habitação para as famílias desalojadas, é também necessário encontrar uma solução para as restantes 15 famílias – 29 pessoas – que vivem no bairro em habitações precárias e em terreno que pertence ao ministério da Defesa.