Ministro: “Normalização será gradual, não imediata”,

Ministro: “Normalização será gradual, não imediata”,


Pedro Nuno Santos prometeu que tudo vai voltar ao normal após três dias de greve, mas avisa que ainda vai demorar algum tempo


Pedro Nuno Santos prometeu que tudo vai voltar ao normal após três dias de greve, mas avisa que ainda vai demorar algum tempo

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, anunciou formalmente o fim da greve dos motoristas de matérias perigosas, que levou à falta de combustíveis no país.

"A greve terminou, não há nenhum obstáculo a que a normalidade será reposta", afirmou Pedro Nuno Santos. "Sem greve estão repostas as condições para que a normalidade possa regressar", acrescentou o ministro.

Por outro lado, o ministro avisou que “a normalização será gradual, não é imediata”, e sublinhou que existe uma “situação de rutura em vários postos” de abastecimento. "Há um processo de reorganização que vai demorar algum tempo até que a normalidade seja reposta, mas vamos começar a sentir os efeitos deste acordo nas próximas horas", acrescentou, admitindo, no entanto, que a situação só estabilize após alguns dias.

Pedro Nuno Santos fez ainda questão de felicitar os trabalhadores "pelo comportamento correto que tiveram sempre neste processo e pela vitória conseguida". O ministro elogiou também a ANTRAM e as autoridades pela forma como agiram durante esta paralisação, que teve início às 00h de segunda-feira.

O presidente da ANTRAM, Gustavo Paulo Duarte, também agradeceu às autoridades e disse acreditar que a situação esteja normalizada o mais tardar na segunda ou terça-feira. “Este setor é muito sistemático, as pessoas estão muito ritmadas. Esperemos que esta tarde, na mudança de turno, as empresas já saibam com quem podem contar", afirmou na conferência de imprensa, no Ministério das Infraestruturas, esta quinta-feira de manhã, na qual foi anunciado o fim da greve dos motoristas de matérias perigosas.

O líder do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, que convocou a greve, também esteve presente na conferência de imprensa e aproveitou a ocasião para chamar a atenção para o trabalho importante dos profissionais que representa.

"A partir de hoje as pessoas sabem quem são os motoristas de matérias perigosas, pessoas que trabalham 15 horas por dia para que nada falte aos portugueses", disse Pedro Pardal Henriques, salientando também a importância do Governo como mediador no conflito entre motoristas e a ANTRAM.