O preconceito de Leonor Antunes e a tomada de assalto dos meios culturais por parte da extrema-esquerda


A artista plástica Leonor Antunes vai representar Portugal na Bienal de Veneza. Não me sinto com competências nenhumas para avaliar o talento da senhora, portanto vou partir do princípio de que a mesma é competente na sua área. Aliás, como bem referiu a ministra da Cultura, Graça Fonseca, esta é a primeira vez que a…


A artista plástica Leonor Antunes vai representar Portugal na Bienal de Veneza. Não me sinto com competências nenhumas para avaliar o talento da senhora, portanto vou partir do princípio de que a mesma é competente na sua área. Aliás, como bem referiu a ministra da Cultura, Graça Fonseca, esta é a primeira vez que a representação nacional foi decidida por concurso – o que é de saudar.

O mesmo não se pode dizer das declarações de Leonor Antunes, que do alto da sua snobeira intelectual afirmou palermices como: “Se fosse um governo do PSD ou do CDS, não aceitaria, porque esses partidos defendem valores em que eu não acredito. Eu defendo os valores da esquerda. Eu estou a representar o meu trabalho, a mim própria, mas também represento Portugal e defendo o governo que existe no país.”

Ou seja, ao que parece, depreendo que a senhora Leonor ache que o dinheiro dos nossos impostos deve ser posto ao serviço dos políticos para que eles o distribuam livremente aos artistas que lhes são próximos ideologicamente, deixando de lado todos os outros artistas que discordam da orientação política do governo que está nesse momento no poder. Pior do que isso, parece que a até agora ilustre desconhecida artista plástica é favorável a que quem representa Portugal em bienais de cultura são pessoas que representam o “governo”, e não o país. 

A justificação para tamanho disparate é esta: “É triste ver como alguns países estão a tornar-se regimes fascistas. Portugal vive uma situação fora do normal, temos um governo fantástico e queria saudar isso. Se tivéssemos um governo extremista, nunca teria aceitado.” Ou seja, a Dona Leonor não só vive num mundo onde apenas a esquerda é que tem bons valores como acha que os subsídios devem ser dados só a pessoas da mesma cor política, como ainda vive num mundo horrível em que quase todos os governos são fascistas, menos o de António Costa, claro está. 

Que a Dona Leonor seja pateta é um direito que lhe está conferido enquanto cidadã; que o governo compactue com este discurso e não se demarque publicamente do mesmo é, no mínimo, estranho – isto porque o que fica no ar é que existe um concordar tácito assumido pelo ruidoso silêncio em torno das declarações da artista. 

Aliás, esta postura de achar que os meios públicos na cultura devem ser colocados ao serviço da ideologia de esquerda é o mesmo tique estalinista que levou Graça Fonseca a querer aumentar o IVA das corridas de touros, e Paulo Dentinho, quando estava na RTP, a querer acabar com as transmissões das mesmas, ambos tendo como base da sua argumentação os seus preconceitos ideológicos.

Num tempo em que tanto se fala de radicalismos e em que há tantos polícias do politicamente correto, era bom que alguém também tivesse esta gente debaixo de olho. Digo-o eu, que até gosto de viver em democracia. 

 

Publicitário


O preconceito de Leonor Antunes e a tomada de assalto dos meios culturais por parte da extrema-esquerda


A artista plástica Leonor Antunes vai representar Portugal na Bienal de Veneza. Não me sinto com competências nenhumas para avaliar o talento da senhora, portanto vou partir do princípio de que a mesma é competente na sua área. Aliás, como bem referiu a ministra da Cultura, Graça Fonseca, esta é a primeira vez que a…


A artista plástica Leonor Antunes vai representar Portugal na Bienal de Veneza. Não me sinto com competências nenhumas para avaliar o talento da senhora, portanto vou partir do princípio de que a mesma é competente na sua área. Aliás, como bem referiu a ministra da Cultura, Graça Fonseca, esta é a primeira vez que a representação nacional foi decidida por concurso – o que é de saudar.

O mesmo não se pode dizer das declarações de Leonor Antunes, que do alto da sua snobeira intelectual afirmou palermices como: “Se fosse um governo do PSD ou do CDS, não aceitaria, porque esses partidos defendem valores em que eu não acredito. Eu defendo os valores da esquerda. Eu estou a representar o meu trabalho, a mim própria, mas também represento Portugal e defendo o governo que existe no país.”

Ou seja, ao que parece, depreendo que a senhora Leonor ache que o dinheiro dos nossos impostos deve ser posto ao serviço dos políticos para que eles o distribuam livremente aos artistas que lhes são próximos ideologicamente, deixando de lado todos os outros artistas que discordam da orientação política do governo que está nesse momento no poder. Pior do que isso, parece que a até agora ilustre desconhecida artista plástica é favorável a que quem representa Portugal em bienais de cultura são pessoas que representam o “governo”, e não o país. 

A justificação para tamanho disparate é esta: “É triste ver como alguns países estão a tornar-se regimes fascistas. Portugal vive uma situação fora do normal, temos um governo fantástico e queria saudar isso. Se tivéssemos um governo extremista, nunca teria aceitado.” Ou seja, a Dona Leonor não só vive num mundo onde apenas a esquerda é que tem bons valores como acha que os subsídios devem ser dados só a pessoas da mesma cor política, como ainda vive num mundo horrível em que quase todos os governos são fascistas, menos o de António Costa, claro está. 

Que a Dona Leonor seja pateta é um direito que lhe está conferido enquanto cidadã; que o governo compactue com este discurso e não se demarque publicamente do mesmo é, no mínimo, estranho – isto porque o que fica no ar é que existe um concordar tácito assumido pelo ruidoso silêncio em torno das declarações da artista. 

Aliás, esta postura de achar que os meios públicos na cultura devem ser colocados ao serviço da ideologia de esquerda é o mesmo tique estalinista que levou Graça Fonseca a querer aumentar o IVA das corridas de touros, e Paulo Dentinho, quando estava na RTP, a querer acabar com as transmissões das mesmas, ambos tendo como base da sua argumentação os seus preconceitos ideológicos.

Num tempo em que tanto se fala de radicalismos e em que há tantos polícias do politicamente correto, era bom que alguém também tivesse esta gente debaixo de olho. Digo-o eu, que até gosto de viver em democracia. 

 

Publicitário