Assessores que se tornam funcionários públicos: uma vergonha!


Que um bom político não tenha de ser profissionalmente mais nada do que bom político, eu até dou de barato, principalmente quando falamos de cargos meramente políticos. Que os assessores técnicos dos ministros e secretários de Estado sejam escolhidos com base em critérios políticos e de amizade, eu já acho um bocado manhoso. Agora, que…


Que um bom político não tenha de ser profissionalmente mais nada do que bom político, eu até dou de barato, principalmente quando falamos de cargos meramente políticos. Que os assessores técnicos dos ministros e secretários de Estado sejam escolhidos com base em critérios políticos e de amizade, eu já acho um bocado manhoso. Agora, que os assessores do governo e do poder local transitem para a administração pública é um escândalo que apenas consigo apelidar como nojento. Aconteça num governo de direita ou de esquerda é, repito, absolutamente nojento.

Antes do mais, ninguém devia entrar para assessor de qualquer governo sem que fosse alguém com uma carreira fora da política com absolutas provas dadas do seu mérito e competências profissionais. O sucesso pessoal devia ser condição obrigatória de alguém que ambiciona assessorar o futuro da nossa nação. É simples e claro como a água: se queremos ser os melhores, temos de rodear-nos dos melhores. Seria, pois, desejável que se estabelecessem regras básicas de contratação nestes casos: pelo menos dez anos de atividade profissional fora da política e vencimentos iguais à média dos últimos cinco anos de vencimento. Nem mais nem menos um euro.

Quanto à questão da transição das assessorias políticas para a administração pública, as mesmas só não se resolvem porque em nada interessam ao centrão. 

A solução é, na verdade, bastante simples: dez anos de inibição de contratação para a administração pública a quem esteve em cargos de nomeação politica. É assim tão difícil de perceber? A quem interessa que fique tudo na mesma?
Portugal só pode evoluir quando perceber algo simples: a atividade política é algo nobre e que deve estar reservada aos melhores entre os melhores. Aos inequivocamente mais bem preparados, aos líderes mais bem-sucedidos. Precisamos de mais gente boa a servir na política e menos boa gente a acreditar que 
a maioria dos que lá estão querem mesmo fazer o melhor por nós.

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Assessores que se tornam funcionários públicos: uma vergonha!


Que um bom político não tenha de ser profissionalmente mais nada do que bom político, eu até dou de barato, principalmente quando falamos de cargos meramente políticos. Que os assessores técnicos dos ministros e secretários de Estado sejam escolhidos com base em critérios políticos e de amizade, eu já acho um bocado manhoso. Agora, que…


Que um bom político não tenha de ser profissionalmente mais nada do que bom político, eu até dou de barato, principalmente quando falamos de cargos meramente políticos. Que os assessores técnicos dos ministros e secretários de Estado sejam escolhidos com base em critérios políticos e de amizade, eu já acho um bocado manhoso. Agora, que os assessores do governo e do poder local transitem para a administração pública é um escândalo que apenas consigo apelidar como nojento. Aconteça num governo de direita ou de esquerda é, repito, absolutamente nojento.

Antes do mais, ninguém devia entrar para assessor de qualquer governo sem que fosse alguém com uma carreira fora da política com absolutas provas dadas do seu mérito e competências profissionais. O sucesso pessoal devia ser condição obrigatória de alguém que ambiciona assessorar o futuro da nossa nação. É simples e claro como a água: se queremos ser os melhores, temos de rodear-nos dos melhores. Seria, pois, desejável que se estabelecessem regras básicas de contratação nestes casos: pelo menos dez anos de atividade profissional fora da política e vencimentos iguais à média dos últimos cinco anos de vencimento. Nem mais nem menos um euro.

Quanto à questão da transição das assessorias políticas para a administração pública, as mesmas só não se resolvem porque em nada interessam ao centrão. 

A solução é, na verdade, bastante simples: dez anos de inibição de contratação para a administração pública a quem esteve em cargos de nomeação politica. É assim tão difícil de perceber? A quem interessa que fique tudo na mesma?
Portugal só pode evoluir quando perceber algo simples: a atividade política é algo nobre e que deve estar reservada aos melhores entre os melhores. Aos inequivocamente mais bem preparados, aos líderes mais bem-sucedidos. Precisamos de mais gente boa a servir na política e menos boa gente a acreditar que 
a maioria dos que lá estão querem mesmo fazer o melhor por nós.

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