Nos próximos três anos, o programa Cidadãos Ativ@s vai financiar 48 projetos de intervenção social, com cerca de três milhões e meio de euros, promovidos por organizações não-governamentais – ONG.
Foram quase duzentas as candidaturas recebidas de Portugal Continental e das regiões autónomas. Metade deste valor será conduzida para projetos cívicos e de sensibilização para os direitos humanos. "Projetos focados no empoderamento de grupos vulneráveis da população – jovens em risco, jovens portadores de deficiência, crianças sobreviventes de cancro, vítimas de violência doméstica, migrantes e refugiados também vão receber uma parte significativa deste apoio financeiro, que provém na sua totalidade de recursos públicos da Noruega, Islândia e Liechtenstein (EEA Grants) e que está a ser gerido por um consórcio entre a Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa) e a Fundação Bissaya Barreto (Coimbra)", explica a fundação.
O restante será dado a projetos fora de Lisboa e do Porto, em que as crianças e os jovens são o público-alvo principal, com principal preocupação nas pessoas com problemas de saúde mental, direitos dos idosos isolados, igualdade de género no pré-escolar, combate à prostituição e direito à alimentação e nutrição adequada.
Os resultados serão divulgados após a sua contratualização, mas a fundação explicou em comunicado que "em 22 dos 48 projetos aprovados, o financiamento será exclusivamente dirigido para que as ONG portuguesas possam, a curto prazo e com a ajuda de especialistas externos, elaborar diagnósticos das suas próprias necessidades organizacionais e definir planos estratégicos que possam colmatar carências e potenciar os seus pontos fortes nas atividades a que se dedicam".