Novo tratamento para o cancro promete “cura” e pode estar concluído em apenas um ano

Novo tratamento para o cancro promete “cura” e pode estar concluído em apenas um ano


Uma equipa de especialistas diz que o novo tratamento – que se encontra a ser desenvolvido – poderá estar concluído dentro de cerca de um ano e que será menos agressivo do que a quimioterapia e com menos efeitos secundários.


Uma equipa de cientistas israelitas, que está a levar a cabo o desenvolvimento para um novo tratamento para o cancro diz que este não terá os mesmos efeitos secundários que estão, na maioria dos casos, associados à quimioterapia, e afirmam que poderá trazer, finalmente, a primeira cura completa para esta doença. 

“Acreditamos que seremos capazes de oferecer dentro do espaço de um ano uma cura completa para o cancro”, disse um dos responsáveis do laboratório farmacêutico Accelerated Evolution Biotechnologies Ltd, Dan Aridor.

“Esta cura será eficaz logo a partir do primeiro dia, durará algumas semanas e não apresentará nenhum ou apenas efeitos secundários mínimos para o doente a um preço muito mais baixo, comparativamente a outras terapias existentes atualmente no mercado”, explicou, acrescentando ainda que esta “solução é tanto genérica como pessoal”.

No entanto, de acordo com a Public Library of Science (PLOS), responsável pela publicação desta pesquisa, apesar da possibilidade de o tratamento estar terminado em apenas um ano, os pacientes deverão ter que aguardar cerca de dez anos para receberem este novo tratamento, uma vez que é necessário que este seja clinicamente provado.

O tratamento chama-se Mu Ta To – ‘multi-target toxin’ ou ‘toxinas com múltiplos-alvos’ -, escreve o jornal The Jerusalem Post, e funciona como um género de antibiótico para o cancro, indica o laboratório farmacêutico, que explica que até agora, a maioria dos medicamentos utilizados para tratar doentes com cancro atacam um alvo específico ou a célula cancerígena em si.

Até agora, as conclusões dos cientistas foram baseadas apenas em experiências realizadas em ratos e, por isso, o próximo passo será começar a testar o tratamento em humanos.