Além da cosmética e dos detergentes, basta olharmos à nossa volta para percebermos que o plástico faz parte de quase tudo o que nos rodeia. Há muitas coisas contra as quais não podemos lutar, mas a população parece cada vez mais sensibilizada para o tema e há até quem já tenha começado a substituir alguns objetos de plástico por outros feitos com materiais recicláveis ou sustentáveis.
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As palhinhas de bambu, inox ou vidro, entre outros materiais, são cada vez mais vistas como uma opção para quem quer pôr fim às palhinhas de plástico, objeto que irá ser proibido pela União Europeia até 2020.
Dentro da restauração, os exemplos são variados. Lisboa, por exemplo, já apresentou um plano que irá pôr fim aos copos de plástico descartáveis. Nalguns eventos pelo mundo fora, estes já são substituídos por copos reutilizáveis que se compram no início. Além desta opção, há copos de silicone que facilmente se arrumam em qualquer mala ou mochila.
Além dos copos, o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital deixou de vender garrafas de água e aconselha alunos e funcionários a levarem uma garrafa reutilizável. Dentro da temática da alimentação há ainda quem opte por ter os próprios talheres reutilizáveis e fáceis de transportar, de forma a evitar os talheres de plástico, que serão deitados para o lixo depois do uso. Ainda no que diz respeito a objetos de cozinha, a procura por recipientes de cozinha de vidro é também cada vez mais comum.
Indispensáveis mas poluentes são as escovas de dentes de plástico. A proposta tem sido divulgada por várias pessoas e passa pelo uso deste tipo de utensílios mas biodegradáveis, de bambu.
Uma das práticas mais comuns para pôr fim ao uso do plástico é o uso do saco reutilizável. Já são muitas as lojas e supermercados que optam por sacos de papel e vendem sacos reutilizáveis, com maior capacidade que os de plástico, como forma de sensibilizar para a necessidade de redução do uso do plástico. Atualmente, o preço destes sacos está fixado nos dez cêntimos por unidade.
A portuguesa Hi Fly foi a primeira companhia aérea do mundo a voar sem qualquer objeto de plástico, num trajeto que fazia ligação entre Lisboa e Natal, no Brasil, e conseguiu substituir todos eles por utensílios recicláveis, de papel ou de bambu.