Homem carbonizado em Vieira do Minho era empresário avícola

Homem carbonizado em Vieira do Minho era empresário avícola


O homem que morreu carbonizado dentro do seu automóvel, em Paradinha, Ruivães, no Vieira do Minho, do distrito de Braga, é um empresário avícola muito conceituado dentro do setor e com atividade premiada nacionalmente, na área dos produtos derivados de aves.


A vítima foi descoberta sexta-feira à tarde, por um pastor, entre Cambedo e Paradinha, da União de Freguesias de Campos e Ruivães, na fronteira com Trás-os-Montes, a cerca de meio quilómetro da Barragem da Venda Nova, em Montalegre, já no distrito de Vila Real.

As causas da morte continuam por esclarecer, estando em aberto todas as possibilidades, tendo permanecido naquele local inspetores das Brigadas de Homicídios e de Fogo Posto, da PJ de Braga, com a GNR de Vieira do Minho, fazendo perícias e recolhendo vestígios já com os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho (Braga) e os de Salto (Montalegre).

José Manuel Cachada, com 46 anos, natural de Esposende e residente em Amares, vai ser autopsiado no Gabinete Médico-Legal e Forense do Cávado, em Braga, numa perícia com a participação de inspetores da Polícia Judiciária de Braga, para apurar as causas da morte.

Empresário premiado

José Manuel Cachada, que era assessor de gerência para a área comercial na Pintobar, desde 2000, em Carrazedo, Amares, era ainda sócio gerente da Avimares, rede de 10 lojas de venda ao público de pintos, rações e demais produtos para agricultura, tendo sido com essas empresas premiado iniciativas o Ministério da Agricultura, como em Ponte de Lima.

Natural da freguesia de Rio Tinto, concelho de Esposende, distrito de Braga, José Manuel Cachada foi encontrado ao princípio da tarde de sexta-feira, já carbonizado, dentro de um automóvel, da marca e modelo Renault Megane, depois de um pastor que avistou chamas e fumo, num desvio da Estrada Nacional 103, ter pedido logo ajuda a dois automobilistas.

Quando os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho chegaram ao local não era possível fazer mais nada a não ser extinguir as chamas que já tinham destruído totalmente o interior do automóvel, de cor branca, numa operação em que estiveram igualmente os Bombeiros Voluntários de Salto, deparando-se já com os restos mortais daquele empresário minhoto.