Entretanto, 320 funcionários da Casa Civil da Presidência foram exonerados dos seus cargos, para dar lugar a uma equipa alinhada com o novo executivo. “É o único jeito de tocar nossas ideias e projetos, de fazer o que a sociedade decidiu por maioria, dar um basta nas ideias socialistas e comunistas que, por 30 anos, nos levaram a esse caos”, justificou Lorenzoni.
“Estamos aqui para servir a sociedade brasileira e não a um partido ou ideologia”, acrescentou o ministro, que acusou o anterio presidente, Michel Temer, e o seu executivo de terem medo de “limpar a casa” e correr com aqueles que estão ligados ao PT.
De acordo com o ministro, a “limpeza” na administração pública vai estender-se ainda a todas as nomeações e exonerações autorizadas pelo governo de Michel Temer no final do mandato. “Foi solicitado a todos os ministros que fizessem uma apuração sobre nomeações e exonerações, bem como movimentações financeiras nas pastas nos últimos 30 dias”.
Segundo Onyx Lorenzoni, o o novo governo identificou “uma movimentação incomum de exonerações e nomeações e recursos destinados a ministérios” no final da gestão Temer. “O alto volume causou estranheza”, daí que Bolsonaro tivesse pedido “para verificar para onde foi o dinheiro, porquê e se tem suporte para ter sido feito”, explicou o ministro.