Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a véspera de Natal para visitar a associação de doenças mentais raras Raríssimas, que no último ano esteve envolvida numa polémica sobre desvio de fundos. O Presidente aproveitou a visita para falar sobre os apoios prestados às instituições de apoio social.
"No que se trata da Raríssimas, e podia dizê-lo de outras Instituições, houve uma preocupação da senhora Secretária de Estado de estar sempre em cima dos problemas e na medida das possibilidades não deixar de apoiar, sempre", disse o Presidente quando questionado pelos jornalistas se a polémica influenciou o apoio social dado às instituições.
O Chefe de Estado admitiu que "houve de facto um maior envolvimento de entidades, como foi o caso da Fundação Aga Khan, que tem um grande apoio em Portugal a obras sociais, mas nunca tinha trabalhado numa instituição tão específica como esta". Também a Segurança Social, a secretária de Estado e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tiveram mérito numa sensibilização “que era diferente”, acrescentou Marcelo.
"Até o diálogo que às vezes não é possível em Portugal aqui existiu", reforçou.
Marcelo falou também sobre a falta de anestesistas na Maternidade Alfredo da Costa relembrando que esta terça-feira vai estar com a ministra da Saúde no Hospital de São João. "Amanhã a senhora ministra da Saúde muito simpaticamente disponibilizou-se a acompanhar-me na visita ao Hospital de São João e portanto iremos falar", garantiu.
Neste dia de Natal, Marcelo irá estar num “almoço de Natal com imigrantes chegados a Portugal nos últimos anos, essencialmente luso-venezuelanos”, seguindo-se uma visita a um hospital em Estarreja e ao São João, no Porto onde estará com as crianças