Segunda-feira: Alemanha, Ano Zero, de Roberto Rossellini
Para o ciclo “1948”, ano zero para o mundo a reerguer-se da II Guerra Mundial, filme de abertura não poderia ser outro que “Alemanha, Ano Zero”, de Roberto Rossellini. O “mais pugente” filme sobre o pós-guerra, com a crise financeira (e moral) de uma Alemanha dilacerada retratada a partir da história de uma criança que sustenta o pai doente, que acabará por envenenar.
Onde: Cinemateca Portuguesa, Lisboa. Quando: 15:30. Preço: 3,20€.
Terça-feira: Salomé Lamas, Extinção, 2018
Kolka, de nacionalidade moldava mas que reclama a sua identidade de transnístrio, nasceu no ano da queda do regime comunista e vive em conflito entre uma identidade à deriva e um sentimento de amor incondicional à pátria. A partir dele e num registo entre o documental e o ficcional, Salomé Lamas construiu “Extinção”, o seu mais recente filme. Rodado durante a guerra da Crimeia, para uma reflexão sobre o significado de fronteira, identidade nacional e imperialismo, percorrendo checkpoints entre a Bulgária, Moldávia, Roménia e Ucrânia.
Onde: Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Quando: Ter-dom/10:00-18:00, até 25/11. Preço: 4,50€.
Quarta-feira: Otelo
“Só se vê a maldade em pleno uso”, diz Nuno Carinhas que, depois de “Macbeth”, em 2017, leva ao palco do São João, no Porto, “Otelo”, de Shakespeare. Com António Durães, Diana Sá, Dinarte Branco, Joana Carvalho, João Cardoso, Jorge Mota e outros.
Onde: Teatro Nacional São João, Porto. Quando: Qua e sáb/19:00, qui-sex/21:0, dom/ 16:00, até 13/10. Preço: 7,50€-16€.
Quinta-feira: Zadig
“Um daqueles raros casos de um DJ de techno que não tem medo de se rir em fotografias”. Assim nos é apresentado neste seu regresso ao clube de Santa Apolónia o francês Sylvain Peltier – Zadig. Quinta-feira, a partir das 23h45, na companhia de Gusta-vo.
Onde: Lux Frágil, Lisboa. Quando: 23:45.