Dicas para investir

Dicas para investir


Antes de fazer os seus investimentos, tenha em conta estas seis dicas


1 – Ter em conta o imprevisto

Rentabilizar valor extra 

Antes de investir, pense se realmente precisa desse dinheiro. Se chegar à conclusão de que não precisa, então poderá começar a aplicar essa verba extra de forma a rentabilizá-la da melhor forma. Não se esqueça de que deve reservar dinheiro para despesas de três a seis meses do agregado familiar para que consiga enfrentar eventuais imprevistos. É o caso, por exemplo, dos custos de saúde.

 

2 – Investir a longo prazo

Mercado bolsista

Pense sempre a longo prazo, principalmente se estiver a pensar em apostar no mercado bolsista. A explicação é simples: quanto mais tempo der aos seus investimentos, mais pode arriscar e, como tal, mais pode rentabilizar. Deve investir no mínimo a cinco anos – dez anos é bom e 20 ainda é melhor – para que o montante aplicado em ações seja maximizado e possa minorar perdas temporárias.

 

3 – Evitar investir tudo no mesmo

Diversificar investimentos

Não colocar todos os ovos no mesmo cesto é uma das regras de ouro que deve seguir sempre que está a pensar em investir. Isso significa que não deve deter apenas um título ou títulos de empresas cujos lucros dependem de negócios semelhantes. A explicação é simples: caso aconteça uma alteração no regime legal, o seu património pode sofrer profundas alterações.

 

4 – Não apostar no que não percebe

Informação

Se não percebe o produto que uma empresa vende, não compre ações. Se quer investir em dívida pública mas não percebe como funcionam as obrigações do Tesouro, compre certificados de aforro. Se não percebe a descrição da política de investimento no prospeto de um fundo, não o subscreva. Se o depósito a prazo que lhe propõem tem uma fórmula de cálculo para aferir a taxa de juro, troque-o por um depósito de taxa simples.

 

5 – Evite endividar-se

Compare propostas 

É um pecado capital para o investidor: financiar-se para investir. Se os seus investimentos desvalorizarem, o crédito tem um efeito multiplicador dos prejuízos. Se as suas aplicações subirem, o crédito amortiza o efeito dos ganhos. Qualquer que seja o resultado, os empréstimos para investir nunca têm os efeitos que se desejavam à partida. Só há uma entidade que ganha sempre: o banco, quer o investidor ganhe ou perca.

 

6 – Ter em conta o perfil

Risco ou não

Se o investidor tiver um perfil conservador, pretende preservar o valor investido e opta por produtos de baixo risco. Se for moderado, já está disposto a assumir um risco considerável nos investimentos e a sua escolha recai, por exemplo, em fundos imobiliários. Se for dinâmico, assume um risco elevado nas soluções e aposta em ações. 

 

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