Uma publicação no Facebook de um grupo de caminhadas deu conta, esta segunda-feira, de um “golfinho em estado de putrefação”, na Praia da Vigia, em Sintra. O i contactou um membro do grupo Andamento – Caminhadas Aventura, organização que reportou o acontecimento, e as autoridades encarregues desta zona, que reconheceram não ter qualquer informação sobre o sucedido.
A Andamento – Caminhadas e Aventura organizou uma caminhada na Praia da Vigia, uma praia que pode ser considerada naturista devido ao seu difícil acesso e, também, por não ser vigiada. Ao i, o responsável do grupo, Daniel André, afirma ter tirado esta foto no domingo durante uma das caminhadas organizadas. Daniel explicou que “o mau cheiro é sentido a uns dez metros do local onde se encontrava o golfinho”. “Para além do [nosso] grupo, estavam também outras pessoas na praia”, apesar de esta ser uma zona de “acesso complicado”.
O organizador afirmar ter encontrado um membro da Capitania de Cascais que “não estava fardado”. Porém, este elemento disse ao grupo de caminhadas que “iria tratar do assunto”. André admite que acabou por não ligar às autoridades, dizendo ter ficado “mais descansado” com a postura do membro da Capitania. No entanto, quando contactada pelo i, este órgão não tinha qualquer tipo de informação sobre o assunto.
Hoje, o golfinho continua na Praia da Vigia e, confrontados pelo i com a situação, tanto a GNR, os Bombeiros, a Proteção Civil de Sintra a Policia Marítima de Cascais não tinham qualquer tipo de conhecimento relativamente ao caso.
Segundo a GNR de Sintra, este caso pertence à Polícia Marítima de Cascais. Relativamente aos Bombeiros, estes afirmaram que era da responsabilidade da Proteção Civil de Sintra, que se disponibilizou para averiguar a situação. No entanto, de acordo com a Câmara Municipal de Sintra, cabe à Capitania lidar com estes assuntos, tendo esta de ser contactada pela GNR para iniciar as operações.
Entretanto, depois de ter sido informada pelo i sobre o sucedido, a Proteção Civil de Sintra confirmou que vai averiguar a situação e tratar da remoção do animal do areal.
*Editado por Joana Marques Alves