O primeiro-ministro, António Costa, abriu o debate do Estado da Nação a garantir que não vai mudar de rumo, mesmo estando a um ano de eleições. As contas de 2019 serão de “continuidade”, sem espaço para recuos ou impasses. Num discurso com vinte e seis minutos, o chefe de governo defendeu que não se cortou ou adiou o investimento público.
No Serviço Nacional de Saúde, Costa sustentou que o governo investiu anualmente 700 milhões de euros. Só recebeu palmas do PS.
Sobre as contas de 2019 fica já a garantia de que será criado um programa para o regresso dos jovens emigrantes, tal como tinha anunciado no congresso do PS.
No capítulo das pensões, Costa prometeu que mais de 95 por cento das pensões serão aumentadas, “ 68 por cento acima da inflação”.
A primeira intervenção dos partidos coube ao PSD pela voz de Adão Silva. O parlamentar defendeu que a “geringonça está num processo de desmantelamento” e que a própria bancada do PS foi “frouxa” nos aplausos.