O Papa Francisco afirmou esta segunda-feira que quem paga para ter relações sexuais está a cometer um crime, comparando esta ação com um ato de tortura.
"Não é fazer amor. É torturar uma mulher. É uma doença", afirmou o líder da Igreja Católica durante a reunião de preparação da XV Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, no Vaticano.
Vários jovens são convidados pelo Papa para participarem nesta assembleia, que decorre a 24 de março. Ao ouvir o testemunho de uma jovem nigeriana, que foi forçada a prostituir-se em Itália e que afirmou que muitos dos seus clientes eram católicos, Francisco fez um pedido de desculpas.
"Peço desculpas por todos os católicos que cometem esse crime", acrescentando que é provável que entre as pessoas que recorrem à prostituição "90% sejam batizados católicos".
O Papa disse ainda que este “crime contra a humanidade” "nasce de uma mentalidade doente que diz que a mulher tem de ser explorada".