Lucros da NOS aumentam 37% em 2017

Lucros da NOS aumentam 37% em 2017


A empresa decidiu aumentar os dividendos. No total, vão ser entregues aos acionistas 157 milhões de euros, um valor mais alto que os resultados líquidos obtidos.


A NOS fechou o ano de 2017 com um resultado líquido de 124 milhões de euros, representando um aumento de 37,3% face ao período homólogo. Os dados foram divulgados pela operadora de telecomunicações.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS adiantou que as receitas de exploração subiram 3,1% para 1562 milhões de euros. Também as receitas de telecomunicações registaram um aumento de 3,1%, atingindo os 1487 milhões de euros.

Já o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) teve uma subida de 4,3% face a 2016, ficando nos 580,6 milhões de euros. A margem EBITDA melhorou 4 décimas para 37,2%.

Segundo a operadora, os resultados positivos foram consequência da melhoria operacional, mas também do desempenho das empresas associadas e joint-ventures, que deixaram de ter um impacto negativo e contribuíram com 22,8 milhões de euros em 2017.

Além disso, o crescimento foi ainda sustentado pelo aumento do número de serviços (RGU) em 3,7% para 9,412 milhões, o que representa 335 mil adições líquidas durante o ano passado.

A NOS angariou 217 mil novos clientes nas telecomunicações móveis, aumentando a base de subscritores em 4,9%. Na TV por subscrição, o número de clientes subiu 1%, na voz fixa 1,9% e na banda larga 5,4%. Já na unidade de cinemas, o número de bilhetes vendidos cresceu 3,9%.

Em comunicado, a operadora de telecomunicações refere que “registou crescimento em todos os serviços”, o que lhes permitiu aumentar a quota de mercado, que no final do terceiro trimestre se situava em 31,4%.

A empresa decidiu aumentar os dividendos, que cresceram 50%, ficando nos 30 cêntimos por ação. No total, vão ser entregues aos acionistas 157 milhões de euros, um valor mais alto que os resultados líquidos obtidos.

No final de 2017, a dívida financeira líquida ascendia a 1.085,5 milhões de euros.

Para 2018, o CEO Miguel Oliveira promete “acelerar ainda mais os nossos investimentos em infra-estrutura, nomeadamente na modernização das redes de acesso com tecnologias de última geração, prosseguindo o caminho de melhoria continua da qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes”.