Fraude e usurpação de identidade – riscos de travestismo


Existem indivíduos, usurpadores, que vivem durante décadas em nome de terceiros, ora em razão de serem procurados pela justiça, ora por estratégia de enriquecimento ilegítimo.


Quando falamos em fraude associamos tal conceito quase que de forma intuitiva ao mundo empresarial, e às ligações que se constroem entre o mundo da finança e da politica. É esse o quadro de representação que se nos afigura, propalado pelos órgãos de comunicação de massas, e como tal construído a partir do discurso mediático. 

Todavia, a fraude pode adquirir diferentes formas, e produzir diversos tipos de impacto na vida social, e individual. Aquela que no plano pessoal maior impacto produz na vida dos indivíduos materializa-se na usurpação da identidade. Tal intrusão na vida das pessoas inicia-se na maioria das vezes através de gestos simples da vida no quotidiano; a cedência de cópias de documentos de identificação em instituições insuspeitas, ou a sua entrega a supostos amigos, conhecidos, e necessitados, para os quais o valor da solidariedade constitui apenas uma oportunidade para em nome de terceiros obterem vantagens, colocando na maioria das vezes os reais titulares dos documentos em situação difícil, e de complexo esclarecimento. 

O impacto do roubo da identidade sobre a vida da vítima é avassalador; da tomada de consciência de que alguém (quem?) se travestiu com a nossa identidade e se relacionou com outros fazendo-se passar por nós, construindo com esses uma identidade simbólica daquilo que não somos, orientada para a assunção de compromissos na esmagadora maioria das vezes nunca honrados, assume no quadro da vida do usurpado uma experiência de perplexidade, e de desorientação face à violação da identidade social, com repercussões devastadoras em toda a estrutura da vida pessoal e social. 

Existem indivíduos, usurpadores, que vivem durante décadas em nome de terceiros, ora em razão de serem procurados pela justiça, ora por estratégia de enriquecimento ilegítimo.

A usurpação da identidade pessoal constitui a forma de fraude que maior devastação produz na vida pessoal das pessoas. Importa, pois, estarmos atentos aos locais, às circunstâncias, às instituições e às pessoas que nos solicitam dados pessoais, e em particular cópias dos nossos documentos de identificação e da nossa vida contributiva. Vidas usurpadas pela fraude através de um roubo subtil, mas devastador, de elementos que representam a nossa identidade social.

 


Fraude e usurpação de identidade – riscos de travestismo


Existem indivíduos, usurpadores, que vivem durante décadas em nome de terceiros, ora em razão de serem procurados pela justiça, ora por estratégia de enriquecimento ilegítimo.


Quando falamos em fraude associamos tal conceito quase que de forma intuitiva ao mundo empresarial, e às ligações que se constroem entre o mundo da finança e da politica. É esse o quadro de representação que se nos afigura, propalado pelos órgãos de comunicação de massas, e como tal construído a partir do discurso mediático. 

Todavia, a fraude pode adquirir diferentes formas, e produzir diversos tipos de impacto na vida social, e individual. Aquela que no plano pessoal maior impacto produz na vida dos indivíduos materializa-se na usurpação da identidade. Tal intrusão na vida das pessoas inicia-se na maioria das vezes através de gestos simples da vida no quotidiano; a cedência de cópias de documentos de identificação em instituições insuspeitas, ou a sua entrega a supostos amigos, conhecidos, e necessitados, para os quais o valor da solidariedade constitui apenas uma oportunidade para em nome de terceiros obterem vantagens, colocando na maioria das vezes os reais titulares dos documentos em situação difícil, e de complexo esclarecimento. 

O impacto do roubo da identidade sobre a vida da vítima é avassalador; da tomada de consciência de que alguém (quem?) se travestiu com a nossa identidade e se relacionou com outros fazendo-se passar por nós, construindo com esses uma identidade simbólica daquilo que não somos, orientada para a assunção de compromissos na esmagadora maioria das vezes nunca honrados, assume no quadro da vida do usurpado uma experiência de perplexidade, e de desorientação face à violação da identidade social, com repercussões devastadoras em toda a estrutura da vida pessoal e social. 

Existem indivíduos, usurpadores, que vivem durante décadas em nome de terceiros, ora em razão de serem procurados pela justiça, ora por estratégia de enriquecimento ilegítimo.

A usurpação da identidade pessoal constitui a forma de fraude que maior devastação produz na vida pessoal das pessoas. Importa, pois, estarmos atentos aos locais, às circunstâncias, às instituições e às pessoas que nos solicitam dados pessoais, e em particular cópias dos nossos documentos de identificação e da nossa vida contributiva. Vidas usurpadas pela fraude através de um roubo subtil, mas devastador, de elementos que representam a nossa identidade social.