Em 2009, o internacional argentino transferiu-se do FC Porto para o Marselha. A operação motivou as buscas da passada terça-feira nas instalações da SAD portista, que não é visada como suspeita, e é uma das 18 transações que estão a ser investigadas pela justiça gaulesa.
De acordo com o Jornal de Notícias, o titular da investigação, juiz Guillaurme Cottelle, estranhou o pagamento de 1,642 milhões de euros ao agente Christian Casani, que nada teve a ver com o negócio concretizado por 18 milhões de euros, acrescidos de seis milhões mediante a concretização de determinados objetivos. Uma quantia superior à recebida pelo intermediário oficial da transferência, Marcelo Trapasso, que recebeu 997.500 euros.
As autoridades francesas não compreendem como foi possível, existindo uma cláusula de rescisão de 15 milhões, o FC Porto fazer regressar o jogador em 2012, sem qualquer custo. O juiz pretende então apurar se terá havido pagamento por parte dos azuis e brancos a outra entidade que não o Marselha.
De acordo com o jornal, o FC Porto terá explicado aos investigadores franceses que o Marselha não chegou a pagar a totalidades das verbas previstas no contrato da transferência de 2009, pelo que mantinha uma dívida que acabou por ser perdoada pelo regresso sem custos em 2012.