Para o Wall Street Journal “um dos elos mais fracos da Zona Euro parece estar cada vez mais seguro”, é assim que o jornal americano elogia Portugal, no que diz respeito à sua situação económica.
Além disso, a recuperação financeira portuguesa é descrita ainda como sendo uma espécie de “lição” para os britânicos, uma vez que Portugal conseguiu ultrapassar uma fase negra, passando de um défice de 9% em 2012, para um de 1,5% em 2016, ao contrário do que se passou com o Reino Unido, que em março deste ano se mantinha nos 2,4%.
Portugal conseguiu ainda que o défice da balança corrente, onde predomina a balança de bens e serviços, passasse dos 6% para um resultado positivo de 0,7%, mais uma vez, por oposição à do Reino Unido, cujo défice se cifra em 4,4%.
No entanto, e já como tinha referido o Financial Times no seu artigo, também o jornal americano afirma que apesar dos bons resultados e dos elogios que faz, Portugal ainda não está totalmente livre de perigo.
Os níveis altos de dívida pública e privada deixam o país vulnerável, apesar das perspetivas de crescimento.