Clemente Alves, vereador na câmara de Cascais desde 2013, é o candidato da CDU. No lançamento da candidatura, o candidato comunista afirmou que «o exercício das atribuições pelos nossos eleitos no concelho de Cascais não é tarefa fácil. Quando nos diferentes órgãos, dominados pela coligação do PSD com o CDS, vastas vezes ajudados pelo PS, o maior interesse que se impõe é o de defenderem negociatas privadas».
O candidato dos comunistas garante que a CDU esteve contra as «medidas contrárias ao interesse das populações. O que queremos e vamos continuar a bater-nos, é que no concelho onde vivemos, todos, e não apenas alguns, tenhamos acesso àquilo que nos pode tornar mais felizes».
A ex-deputada Cecília Honório é a candidata do Bloco de Esquerda. No lançamento da candidatura, no Parque Urbano
Quinta de Rana, a candidata bloquista afirmou que «a imagem de Cascais como concelho rico é um mito, como o demonstram a quebra do poder de compra abaixo da evolução nacional, a taxa de desemprego, os baixos salários, um concelho centrado no comércio e turismo e sem capacidade de fixação da mão-de-obra mais qualificada». A ex-deputada do BE acusou a direita de estar «agarrada a uma visão elitista e ao presidencialismo».
O PAN vai concorrer, pela primeira vez, à câmara de Cascais. O candidato é Francisco Guerreiro, assessor do deputado André Silva na Assembleia da República. O candidato considera que «a preocupante taxa de abstenção verificada nas últimas autárquicas em Cascais, de 62%, mostra que há um profundo descontentamento com as atuais políticas e partidos do sistema».