O site em questão é a maior agência de viagens em plataforma digital do Canadá e propõe-se ser uma espécie de global advisor para viajantes pelo mundo no segmento que procura uma versão equilibrada mais pelo preço em detrimento de extravagâncias no nível de serviço pretendido. Considera, assim, uma faixa bastante representativa dos surfistas internacionais que visitam Portugal à procura de umas férias regradas com ondas de qualidade.
Continuando a percorrer a notícia dos melhores surf camps do mundo, o topo das escolhas refere-se a uma oferta no litoral alentejano, seguindo-se outras opções no Brasil, Indonésia, Espanha, Califórnia e, outra vez, Portugal (!) com Lisboa na 6.a posição. Não interpretemos isto apenas com o critério da qualidade das ondas ou outras formas mais endémicas de avaliação. Olhemos antes para o conjunto global da oferta constituída, aceitando que a exigência canadiana é, por si só, um referencial de orgulho para quem fora ali visado.
Outro conjunto de notícias em publicações internacionais que tem assolado as nossas leituras são as vastas contemplações que têm sido referenciadas acerca das 7 razões para visitar Portugal ou as coolest cities que Lisboa e Porto se tornaram. Tudo em linha com o real reconhecimento de “you can’t skip us”, nas palavras da campanha que o Turismo de Portugal lançou em maio deste ano.
E qual é o papel do surf em todo este processo? É o fator de diferenciação com conveniência. Concretizando, é a facilidade com que se estuda em Lisboa, agregando o lifestyle das idas à praia ao fim de semana. É o pragmatismo com que se começa uma startup tecnológica com os necessários momentos de reflexão durante as surfadas à hora de almoço. É também o dinamismo da oferta completa que a rede de prestadores de serviços de surf instalou em Portugal nos últimos anos. Ou ainda o recente (e repetido) caso real dos Red Hot Chili Peppers, que vêm a Lisboa tocar nos festivais de verão e não perdem a oportunidade de irem à Caparica apanhar umas ondas. Em suma, é o bem-estar através do surf que uma capital europeia tem a seus pés. Sem cópias. Autêntico.
Largo por momentos o surf de competição, os campeonatos e as vitórias dos portugueses que tanto nos orgulham. Falo do surf no seu mais puro estado de lazer e onde Portugal se tem especializado como oferta por excelência a nível mundial. Peniche, Ericeira e Sagres são, provavelmente, os destinos com mais tradição, mas os modelos de city break nas regiões de Lisboa, Cascais, Porto e Matosinhos têm tudo para ser um sucesso.
Os serviços de surf são nucleares no materializar desta oferta em Portugal. Seja pela via do pacote chave-na-mão dos surf camps ou através de relações mais diretas, personalizadas nos professores, treinadores ou guias de surf. Estes agentes da economia do surf são também eles embaixadores do sucesso tão falado da modalidade.
Para aqueles que agora visitam Portugal, mas também para os demais que viajam de e para Portugal, a procura de serviço de qualidade no surf é hoje possível, esperando-se assim que a experiência nas ondas seja inesquecível e para mais tarde repetir. Boas férias a todos!