O governo vai fazer obras em 134 edifícios públicos, entre escolas, hospitais, centros de saúde, repartições de Finanças ou de outros serviços do Estado, para retirar o amianto.
A lista de edifícios ainda não foi divulgada pelo Executivo mas estes serão os “considerados prioritários” cujas obras vão arrancar ainda durante este ano.
As intervenções contam com um investimento total de 420 milhões. Mas, destas verbas, 315 milhões de euros (75%) terá recurso a empréstimos do Estado junto do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa e do Banco Europeu de Investimento, disse ao i o Ministério do Ambiente.
No total, até 2020, o governo prevê a realização de obras em 4.200 edifícios públicos com amianto, avançou ainda ao i a tutela.
O calendário e as regras para as intervenções nos edifícios estão inscritas numa resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros.
A remoção do amianto já estava prevista no Orçamento do Estado para 2017, onde se lê que as entidades públicas responsáveis pelos edifícios, instalações ou equipamentos públicos que apresentem materiais contendo amianto “devem proceder às devidas iniciativas relacionadas com o diagnóstico, monitorização, substituição, remoção e destino final do mesmo”.
