Em entrevista à cadeia televisiva privada grega ANT1, Alexis Tsipras considerou que fechar um acordo sobre a segunda avaliação do programa de resgate em curso até 22 de maio é um objetivo "realista" e culpou as disputas entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Alemanha pelo atraso.
O primeiro-ministro helénico disse ue algumas medidas deste acordo serão "pesadas" para os contribuintes, ainda que as contrapartidas, também negociadas com os credores, vão trazer "alívio". Tsipras acrescenta que graças a estas contrapartidas, as medidas a que a Grécia se comprometeu vão ter um "balanço fiscal zero" para os cidadãos gregos.
"Temos que sair dos memorandos. O país não se pode permitir ter mais tutelas", salientou o chefe do executivo grego, realçando que o objetivo da Grécia é sair do atual programa de resgate e "voltar imediatamente aos mercados".
Tsipras considerou que atingir um superávit primário de 3,5% é possível e que a Grécia já mostrou ser capaz de cumprir estes objetivos.