Como sempre, as incidências do Braga-FC Porto não se ficaram pelos 90 minutos do encontro, arrastando-se para fora das quatro linhas várias horas após o apito final. Primeiro, foram os dragões a reagir, no caso à expulsão de Brahimi – aos 87 minutos, quando o argelino já havia saído do jogo.
Segundo a newsletter portista "Dragões Diário", Brahimi terá sido expulso por comentários proferidos em francês. De acordo com os dragões, a decisão partiu do quarto árbitro Tiago Antunes que, quando questionado sobre os motivos, terá respondido: "Porque disse qualquer coisa em francês que não percebi." Esta terça-feira sai o mapa dos castigos e aí será conhecido o tempo de suspensão do internacional argelino.
Já este domingo, foi a vez do Braga emitir um comunicado a criticar Pinto da Costa, presidente portista que abandonou a tribuna presidencial ao intervalo do encontro, agastado com as manifestações de contentamento do secretário de Estado José Mendes – sócio do Braga, membro do Conselho Geral e antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral -, aquando do golo bracarense. De acordo com o clube minhoto, a conduta do deputado foi "irrepreensível".
"É falso que José Mendes tenha festejado, de forma excessiva ou ofensiva, o golo do Braga. Em momento algum José Mendes desrespeitou o FC Porto ou os seus responsáveis, o que a ter-se verificado mereceria uma atitude condizente com a postura que a sua Direção exige a todos os convidados para a tribuna presidencial e mais ainda para com os elementos dos clubes visitantes. O Braga não pode deixar de interpretar o comportamento do presidente do FC Porto, ao ausentar-se do lugar que havia assumido na primeira parte, como uma desconsideração para com o clube, a sua direção e o seu presidente. À margem dos estados de humor e dos resultados desportivos estão os emblemas e as reações institucionais, que o Sp. Braga e a sua direção sempre estimaram e respeitaram, pugnando, como tal, por idênticas posturas das suas congéneres", pode ler-se na missiva bracarense.