Ao todo são 17 as entidades que o PCP quer que vão ao Parlamento participar no debate sobre as parcerias público-privadas na Saúde.
Entre as entidades que os comunistas querem ouvir estão as ordens dos Médicos e dos Enfermeiros, bem como os sindicatos do setor.
Além disso, o PCP quer ouvir os gestores dos hospitais que têm sido geridos em regime de PPP.
O Tribunal de Contas e a Inspeção-Geral de Finanças também são chamados pelo PCP.
Ainda hoje, em entrevista à Renascença, António Costa evitou comprometer-se sobre o futuro das PPP.
O primeiro-ministro lembrou aquela que tem sido a linha do seu Governo nesta área: avaliar cada situação caso a caso para definir se se devem ou não manter as PPP cujos contratos estão prestes a terminar.
No caso de Cascais, isso determinou a abertura de um novo concurso público para renovar a PPP.
Uma decisão que merece a crítica de PCP e BE, que há muito se batem pelo fim das PPP, que consideram não assegurar devidamente o interesse público por terem por fim o lucro privado e poderem pôr em causa os princípios do SNS.