"Se fosse um banco privado já levado o banco à falência", acusou João Oliveira, que questiona "em nome de quê" está a direita a insistir em trazer o tema da recapitalização da CGD e a troca de SMS entre Mário Centeno e António Domingues.
"A única coisa que os preocupa é chegar ao poder nem que para isso tenham de prejudicar o banco público", atacou o líder parlamentar do PCP, que não hesita em fazer uma declaração de guerra ao PSD.
"Daremos a batalha ao PSD", anunciou, explicando que o PCP tomará essa atitude em defesa da Caixa.
Ataques idênticos vieram do PS e do BE, com os deputados João Paulo Correia e Moisés Ferreira a acusarem o PSD e o CDS de porem em causa a Caixa.
Mas os bloquistas recusam a ideia de serem cúmplices do PS no caso do alegado acordo entre Centeno e Domingues para isentar a administração de apresentar declarações de rendimentos.
"Não há regime de exceção para os administradores por causa da votação do BE", vincou Moisés Ferreira, que criticou o PSD por não ter viabilizado a iniciativa bloquista para limitar os salários dos gestores da CGD ao vencimento do primeiro-ministro.