Um grupo de ativistas, denominado de Syrian Civil Defense, também conhecidos como Capacetes Brancos, publicou um vídeo na sua página de Facebook, onde se veem várias pessoas – incluindo crianças – com sérios problemas respiratórios, num hospital situado no bairro de Sukkari, vítimas de um alegado ataque químico, perpetrado pelas forças do exército de Bashar al-Assad.
Segundo a acusação, vários barris de gás de cloro foram lançados sobre aquele bairro, situado na zona oeste de Aleppo, controlada pelos rebeldes, a partir de helicópteros afetos ao regime.
A cadeia britânica BBC informa que não foi possível confirmar a veracidade das alegações dos Capacetes Brancos, uma organização que se descreve como independente, mas que apenas operas nas áreas controladas pelos rebeldes sírios.
No vídeo publicado, o grupo ativista calcula que mais de 80 pessoas tenham sido afetadas pelo ataque.
Esta não é a primeira vez que surgem suspeitas sobre a utilização de armas químicas por parte dos vários atores envolvidos no conflito na Síria – entre eles figuram Assad, os membros do autoproclamado Estado Islâmico e até os próprios rebeldes.
Em agosto deste ano, as Nações Unidas acusaram formalmente o exército de Bashar al-Assad de ter utilizado cloro contra a população síria. Num relatório publicado pela Organização para a Proibição das Armas Químicas, foram identificados dois ataques com este tipo de gás: em abril de 2014 e em março de 2015.