Os representantes dos taxistas pediram ao governo para apreender os carros que prestam serviço para as novas plataformas de mobilidade, como a Uber e a Cabify. A garantia foi dada pelo presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos no final da reunião que teve com os representantes do Ministério da Administração Interna e com a ANTRAL.
"Fomos dizer que é preciso parar com este tipo de viaturas que continuam a desenvolver uma actividade ilegal", afirmou o dirigente.
Os representantes das associações defenderam que "a legislação, hoje, permite que a polícia, além das coimas que não resolvem o problema, possam também apreender o objeto que está causar crime".
De acordo com o responsável, até estar concluída a legalização daquelas plataformas, defende que "até lá tem de se parar com estas viaturas".
"Não estamos contra a existência das plataformas e acho que devem ser regulamentadas. Não concordamos é com a desregulamentação que se pretende fazer ao nosso sector para facilitar o acesso das viaturas para trabalharem com estas plataformas", salientou.
O presidente da FPT acrescentou que fez saber ao MAI que, "se não houver uma resposta satisfatória para as partes, a manifestação que está convocada pelas duas associações irá concretizar-se em setembro".
