O banqueiro, que foi manchete do “The Sun” por ter sido fotografado em Singapura com uma ex-assessora de Tony Blair, escreveu uma nota aos funcionários do banco, em que admitiu que a notícia causou “muita publicidade negativa e danos à reputação” do Lloyds. “A minha vida pessoal é obviamente um assunto privado, como o é para qualquer pessoa. Mas lamento profundamente ter sido a causa de tanta publicidade negativa e o dano que resultou para a reputação do grupo”.
António Horta-Osório aproveitou o “regresso ao trabalho” para se justificar perante os trabalhadores do Lloyd’s Bank. “Como devem ter lido, as minhas despesas foram criticadas, à luz da especulação por alguns jornais e o grupo confirmou a sua total legalidade. Como devem calcular, paguei as minhas despesas pessoais e só apresentei as despesas relacionadas com o trabalho”, escreveu o banqueiro.
Horta-Osório referiu-se ao código de conduta que ele próprio impôs ao Lloyd’s, admitindo que todos erram e aquela foi a sua vez. No comunicado que está transcrito no site da BBC, Horta-Osório afirma que o importante era “aprender com os erros”. “Tenho sido um forte defensor de que todos no banco se rejam pela mais altos “standards” profissionais. Isso inclui-me a mim. Vou continuar a esforçar-me para atingir esses ‘standards’. Sempre disse que deveríamos reconhecer os erros. Não espero de ninguém que faça tudo bem o tempo todo. O importante é o que aprendemos dos erros que cometemos e as decisões e acções que fazemos em diante”, escreveu Horta-Osório. Depois de se ter mostrado confiante com o sucesso do banco, agradeceu “as mensagens de apoio nas últimas semanas” que recebeu dos trabalhadores do Lloyd’s e que “muito apreciou”. O texto é assinado por António, simplesmente.