São “claramente” uns pilantras!


A ideia de governarem como bem entendem só porque nos dão mais uns trocos ao fim do mês é real. Tratam-nos como uns pacóvios. Acham que nos levam com dinheiro e com meia dúzia de frases encenadas para a televisão. 


Não há memória de verão tão quente em casos tão absurdos como este. Em pouco mais de 20 dias, a indigestão governativa saltou de umas alterações à socapa nos coeficientes do IMI para a truculência da acomodação de um conjunto de apaniguados no banco público, passando pelo encerramento por decreto de umas viagens à bola pagas por uma petrolífera a secretários de Estado envolvidos no processo de revisão do ISP e do gasóleo profissional e pela frouxa prestação de uma senhora arrogada de ministra perante um país que ardia sem tréguas, sem necessariamente poder ser esquecida a inefável possibilidade de levantamento do sigilo bancário por parte de um fisco todo-poderoso que não olha a meios.

Parece que o tempo novo patriótico e de esquerda se esfumou. O raciocínio que circunda a legitimidade governativa e que apela a uma maioria clara de mudança é a maior falácia dos últimos tempos. Mas é com ele que fazem de nós gato-sapato. 

A ideia de governarem como bem entendem só porque nos dão mais uns trocos ao fim do mês é real. Tratam-nos como uns pacóvios. Acham que nos levam com dinheiro e com meia dúzia de frases encenadas para a televisão. 

As recentes justificações do secretário de Estado Félix sobre a CGD e a nova administração são o puro exemplo de como nós somos o verbo-de-encher desta bandalhice. A alminha acha que o número de administradores não só é “claramente insuficiente” como que o problema do atestado de vergonha alheia que o BCE faz nas suas recomendações é ultrapassável com uma alteração legislativa propícia a acomodar definitivamente os amigalhaços do costume, que fazem das suas relações com o Estado um centro de negócios. 

Justificações soezes que contrastam com os tempos em que os ouvíamos de dedo em riste a perorar contra a forma como decorriam os concursos públicos. 

São “claramente” uns pilantras. 

Deputado
Escreve à segunda-feira


São “claramente” uns pilantras!


A ideia de governarem como bem entendem só porque nos dão mais uns trocos ao fim do mês é real. Tratam-nos como uns pacóvios. Acham que nos levam com dinheiro e com meia dúzia de frases encenadas para a televisão. 


Não há memória de verão tão quente em casos tão absurdos como este. Em pouco mais de 20 dias, a indigestão governativa saltou de umas alterações à socapa nos coeficientes do IMI para a truculência da acomodação de um conjunto de apaniguados no banco público, passando pelo encerramento por decreto de umas viagens à bola pagas por uma petrolífera a secretários de Estado envolvidos no processo de revisão do ISP e do gasóleo profissional e pela frouxa prestação de uma senhora arrogada de ministra perante um país que ardia sem tréguas, sem necessariamente poder ser esquecida a inefável possibilidade de levantamento do sigilo bancário por parte de um fisco todo-poderoso que não olha a meios.

Parece que o tempo novo patriótico e de esquerda se esfumou. O raciocínio que circunda a legitimidade governativa e que apela a uma maioria clara de mudança é a maior falácia dos últimos tempos. Mas é com ele que fazem de nós gato-sapato. 

A ideia de governarem como bem entendem só porque nos dão mais uns trocos ao fim do mês é real. Tratam-nos como uns pacóvios. Acham que nos levam com dinheiro e com meia dúzia de frases encenadas para a televisão. 

As recentes justificações do secretário de Estado Félix sobre a CGD e a nova administração são o puro exemplo de como nós somos o verbo-de-encher desta bandalhice. A alminha acha que o número de administradores não só é “claramente insuficiente” como que o problema do atestado de vergonha alheia que o BCE faz nas suas recomendações é ultrapassável com uma alteração legislativa propícia a acomodar definitivamente os amigalhaços do costume, que fazem das suas relações com o Estado um centro de negócios. 

Justificações soezes que contrastam com os tempos em que os ouvíamos de dedo em riste a perorar contra a forma como decorriam os concursos públicos. 

São “claramente” uns pilantras. 

Deputado
Escreve à segunda-feira