O Goldman Sachs registou um lucro de 1,8 mil milhões de dólares (cerca de 1,6 mil milhões de euros) no segundo trimestre, o que representa um aumento de 73,6% em relação a igual período de 2015, anunciou o banco esta terça-feira.
Este resultado é justificado pela diminuição dos custos judiciais para resolver litígios relacionados com o mercado hipotecário nos EUA entre 2005 e 2007 – e da qual resultou a mais grave crise mundial desde a Grande Depressão – e pelo aumento das receitas provenientes da negociação de ativos com retorno fixo.
No segundo trimestre do ano passado, o maior banco de investimento do mundo tinha provisionado 1,4 mil milhões de dólares por causa dos processos judiciais instaurados por causa da crise do "subprime" e que levaram à falência do Lehman Brothers em 2008. Um encargo que já não pesou nas contas este ano.
De acordo com a informação divulgada esta terça-feira pelo Goldman Sachs, as receitas líquidas totalizaram os 7,9 mil milhões de dólares, o que traduz uma quebra de 13% em relação ao período homólogo.
As receitas com a negociação de ativos de retorno fixo atingiram os 1,9 mil milhões de dólares, o que representa uma subida de 3%, acréscimo este que compensou a queda das receitas provenientes da negociação de bolsista.