De acordo com agência de notícias Xinhua, o homem foi submetido a um tratamento de 19 dias, cujo objetivo é curar uma “desordem na orientação sexual”. Yu Hu (nome fictício) foi atado à cama, sujeito a medicação e ameaçado física e verbalmente.
O homem, de 32 anos, foi forçado pela família a submeter-se a este tratamento, no passado mês de outubro, após se ter divorciado da mulher. Conseguiu sair do hospital depois de o seu companheiro ter contactado várias organizações LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e de estas terem alertado a polícia.
Yu Hu apresentou queixa no mês passado. "Fizeram-no simplesmente porque sou homossexual. Não se fala de quantas pessoas mais terão sido sujeitas a isto. Têm de assumir responsabilidade", afirmou a vítima. "A liberdade pessoal dos cidadãos chineses está protegida por lei e não pode ser infringida pelos hospitais ou por familiares. É contra a lei internar alguém contra vontade do próprio", acrescentou o seu advogado.