Sete razões que provam que toda a gente é de direita


Odeio listas. São um recurso preguiçoso para jornalistas que as usam para atrair pessoas para assuntos sem qualquer fundamento e interesse como, por exemplo, artigos sob o título “Dez pontos erógenos no corpo feminino”. Que engodo! Como se Deus tivesse criado o corpo da mulher e lhe tivesse atribuído prazer vaginal nas axilas. 


Como sou apenas o opinion maker mais credível da direita, posso recorrer as listas de molde a provar que todas as pessoas são de direita. Para isso, socorro-me de um estudo levado a cabo por uma das mais prestigiadas universidades norte-americanas, a Prestigious Harvard University. É um estudo baseado na forma mais fiável de recolha da verdade: o senso comum. Não se trata de clickbait, mas não vai acreditar no número 4.

1. Há lavagem cerebral quando andamos ainda de fraldas
O infantário é estruturalmente estalinista. É criado um plano quinquenal para nos despir não só das fraldas como da ideologia. Porque quando alguém nasce, nasce com valores de direita. Deus sabe o que faz. Uma criança tem tendência para dizer, quando olha para o brinquedo alheio, que é seu. Isto é, nasce com noções de propriedade privada. No entanto, em vez de se lhe ensinar que poderá adquirir um brinquedo igual ao do seu semelhante se trabalhar, incute-se-lhe a ideia de partilha, como se vivesse num mundo coletivista.

2. A associação entre ciganos e subsidiodependência
Todos sabemos, quando vemos um cigano na Segurança Social a pedir o RSI, que ele o usa como complemento da sua iniciativa privada de venda em feiras. Há uma insistência da esquerda em oferecer subsídios a ciganos, quando sabemos que são empreendedores natos e apenas querem condições melhores para a sua arte.

3. Não somos todos iguais
A ideia que a esquerda incute é que somos todos iguais. Gostaria de ver o sucesso da Calzedonia se, em vez da Dra. Adriana Lima, colocasse nos seus mupis o Dr. Paulo Portas. É a mesma coisa? Não é! Para a campanha em questão, todos sabemos que a Dra. Adriana Lima é a pessoa mais qualificada.

4. É difícil para um heterossexual assistir a vídeos de sodomia entre dois homossexuais
Culturalmente, criou-se o mito da aceitação da homossexualidade. Crê–se que é igual à heterossexualidade. Não é! Eu, como heterossexual certificado, sinto alguma excitação quando assisto a vídeos entre um casal de sexos diferentes a praticar a cópula e fico completamente enojado quando são dois homens a fazê-lo de forma canina. E quem diz eu diz qualquer heterossexual. É igual? Não é!

5. Os direitos dos animais estão acima dos direitos dos sem-abrigo e está tudo bem
Os direitos dos animais estão em voga, mas continuam limitados. Não há igualdade porque um cão continua a comer no chão e não à mesa, com o resto da família. Tirando as senhoras que utilizam gatos para suprir o vazio de um marido, isto é o normal. No entanto, a sociedade aceita que os animais tenham mais oportunidades do que os sem--abrigo. Mais facilmente adotamos um rafeiro do que o senhor malcheiroso que vive no umbral do prédio. Em termos legais, os sem-abrigo continuam a ser pessoas e podem ter mais deduções no IRS do que um caniche.

6. A esposa é uma privatização
Enquanto humanidade, não aceitamos que a nossa mulher durma com um homem diferente todos os dias, como é normal na Coreia do Norte e nos encontros de jovens do BE. O laço sagrado do casamento torna a esposa propriedade do marido, sendo o adultério punido pela lei e muitas vezes pelo homem.

7. As sobremesas não desapareceram
Creio que este é o ponto crucial. Criar uma sociedade utópica de esquerda é criar uma sociedade igualitária. Enquanto todos não comerem uma refeição, é impossível dormir-se descansado à noite. No entanto, as pessoas continuam a comer sobremesas sabendo que há fome em África. E quando se consegue dormir depois de uma fatia de merengue de lima e frutos silvestres, sabendo que enviou um pacote de arroz, sem acompanhamento nem tachos, para África, isso diz tudo acerca de como somos, de facto, naturalmente de direita.

O melhor comentador da atualidade 


Sete razões que provam que toda a gente é de direita


Odeio listas. São um recurso preguiçoso para jornalistas que as usam para atrair pessoas para assuntos sem qualquer fundamento e interesse como, por exemplo, artigos sob o título “Dez pontos erógenos no corpo feminino”. Que engodo! Como se Deus tivesse criado o corpo da mulher e lhe tivesse atribuído prazer vaginal nas axilas. 


Como sou apenas o opinion maker mais credível da direita, posso recorrer as listas de molde a provar que todas as pessoas são de direita. Para isso, socorro-me de um estudo levado a cabo por uma das mais prestigiadas universidades norte-americanas, a Prestigious Harvard University. É um estudo baseado na forma mais fiável de recolha da verdade: o senso comum. Não se trata de clickbait, mas não vai acreditar no número 4.

1. Há lavagem cerebral quando andamos ainda de fraldas
O infantário é estruturalmente estalinista. É criado um plano quinquenal para nos despir não só das fraldas como da ideologia. Porque quando alguém nasce, nasce com valores de direita. Deus sabe o que faz. Uma criança tem tendência para dizer, quando olha para o brinquedo alheio, que é seu. Isto é, nasce com noções de propriedade privada. No entanto, em vez de se lhe ensinar que poderá adquirir um brinquedo igual ao do seu semelhante se trabalhar, incute-se-lhe a ideia de partilha, como se vivesse num mundo coletivista.

2. A associação entre ciganos e subsidiodependência
Todos sabemos, quando vemos um cigano na Segurança Social a pedir o RSI, que ele o usa como complemento da sua iniciativa privada de venda em feiras. Há uma insistência da esquerda em oferecer subsídios a ciganos, quando sabemos que são empreendedores natos e apenas querem condições melhores para a sua arte.

3. Não somos todos iguais
A ideia que a esquerda incute é que somos todos iguais. Gostaria de ver o sucesso da Calzedonia se, em vez da Dra. Adriana Lima, colocasse nos seus mupis o Dr. Paulo Portas. É a mesma coisa? Não é! Para a campanha em questão, todos sabemos que a Dra. Adriana Lima é a pessoa mais qualificada.

4. É difícil para um heterossexual assistir a vídeos de sodomia entre dois homossexuais
Culturalmente, criou-se o mito da aceitação da homossexualidade. Crê–se que é igual à heterossexualidade. Não é! Eu, como heterossexual certificado, sinto alguma excitação quando assisto a vídeos entre um casal de sexos diferentes a praticar a cópula e fico completamente enojado quando são dois homens a fazê-lo de forma canina. E quem diz eu diz qualquer heterossexual. É igual? Não é!

5. Os direitos dos animais estão acima dos direitos dos sem-abrigo e está tudo bem
Os direitos dos animais estão em voga, mas continuam limitados. Não há igualdade porque um cão continua a comer no chão e não à mesa, com o resto da família. Tirando as senhoras que utilizam gatos para suprir o vazio de um marido, isto é o normal. No entanto, a sociedade aceita que os animais tenham mais oportunidades do que os sem--abrigo. Mais facilmente adotamos um rafeiro do que o senhor malcheiroso que vive no umbral do prédio. Em termos legais, os sem-abrigo continuam a ser pessoas e podem ter mais deduções no IRS do que um caniche.

6. A esposa é uma privatização
Enquanto humanidade, não aceitamos que a nossa mulher durma com um homem diferente todos os dias, como é normal na Coreia do Norte e nos encontros de jovens do BE. O laço sagrado do casamento torna a esposa propriedade do marido, sendo o adultério punido pela lei e muitas vezes pelo homem.

7. As sobremesas não desapareceram
Creio que este é o ponto crucial. Criar uma sociedade utópica de esquerda é criar uma sociedade igualitária. Enquanto todos não comerem uma refeição, é impossível dormir-se descansado à noite. No entanto, as pessoas continuam a comer sobremesas sabendo que há fome em África. E quando se consegue dormir depois de uma fatia de merengue de lima e frutos silvestres, sabendo que enviou um pacote de arroz, sem acompanhamento nem tachos, para África, isso diz tudo acerca de como somos, de facto, naturalmente de direita.

O melhor comentador da atualidade