A escola pública deve ser privatizada


Perguntem a uma criança que anda na escola pública se ela sabe de cor os reis de Portugal ou a tabuada dos 7. Sabem o que ela vos vai responder? “Ya! Drogas, sexo… Swag, man!”


Os colégios privados merecem a minha solidariedade na luta a favor da liberdade de escolha e contra os cortes no financiamento. Como liberal, sou contra qualquer tipo de subsídios. O mercado livre funciona melhor sozinho e sem qualquer perturbação do Estado.

No entanto, há uma concorrência desleal entre os colégios privados e as escolas públicas. As escolas públicas são completamente financiadas pelo Estado e os seus clientes não têm de pagar para os filhos as frequentarem, para além dos livros, material, transporte, roupa de marca para não serem vítimas de bullying, etc. Os colégios privados vivem quase exclusivamente das propinas pagas pelos seus clientes e dos subsídios do Estado. Como é que os colégios privados vão conseguir sobreviver neste mercado tão desequilibrado com os cortes brutais de que vão ser alvo?

Isto pode originar situações verdadeiramente dramáticas. Os pais vão ser obrigados a alterar completamente a sua vida e a dos filhos, dado que vão ter de os transferir dos colégios privados para a escola pública do outro lado da rua, onde vão ter de conviver com todo o tipo de pessoas. Como se sabe, quando uma coisa é de graça, as pessoas não dão valor e abusam. Há pais a matricularem os seus filhos na escola só porque ela é de graça. Estes miúdos não estão lá para estudar, estão lá porque é de borla. E, como maçãs podres, vão contaminar os outros miúdos, tornando-os drogados, viciados no Facebook, artistas de circo e adeptos de práticas sexuais pecaminosas. A liberdade de escolha é a única forma de muitos pais garantirem um futuro de sucesso para os filhos. Tirá-los dos colégios é condená-los ao fracasso.

A diferença entre um bom e um mau pai é: enquanto um bom pai quer a melhor educação para os seus filhos, um mau pai quer uma educação gratuita. Sendo assim, um pai que verdadeiramente se preocupa com o futuro dos seus filhos coloca-os num colégio.

Jamais um pai responsável colocará, de livre vontade, os seus filhos numa escola pública. O Estado deveria encorajar este comportamento através de subvenções porque é o mais correto de um ponto de vista moral. A afirmação de liberdade que é escolher um colégio, fugindo da carneirada que quer uma educação medíocre, deve ser incentivada. O papel do Estado passa por recompensar estes pais heroicos que escolhem a melhor educação para os seus filhos.

Os pais continuam a poder escolher entre público e privado. Mas é mais fácil fazer a melhor escolha quando os impostos são utilizados para a financiar. E essa escolha, se for bem feita, nunca vai recair na escola pública. Perguntem a uma criança que anda na escola pública se ela sabe de cor os reis de Portugal ou a tabuada dos 7.

Sabem o que ela vos vai responder?

“Ya! Drogas, sexo… Swag, man!”

Qual é o pai que quer isto para um filho?

Não duvidem. O corte no financiamento dos colégios é sobretudo um ataque à direita. Ao impedir que os nossos jovens tenham uma educação de qualidade que os torne seres humanos bem formados e de sucesso, a esquerda está a aumentar a sua base eleitoral.

A solução ideal para este problema passava pela privatização de todas as escolas públicas. Uma gestão privada torná-las-ia mais eficientes e, assim, o mercado da educação tornar-se-ia verdadeiramente livre. As melhores escolas poderiam subir o preço das suas propinas para atraírem os melhores alunos e as piores escolas teriam de se esforçar para não fecharem, aumentando a sua qualidade. O mercado livre promove a excelência. É claro que os pais teriam de pagar um pouco mais em propinas do que pagam hoje. Mas pagariam menos impostos e, melhor do que isso, não teriam de financiar as escolas dos filhos dos outros.

Enquanto não chegarmos a este ponto, os colégios têm de continuar a ser subsidiados. Caso contrário, deixa de haver liberdade na educação. Muitos pais serão obrigados a colocar os seus filhos na escola pública porque os colégios onde queriam inscrever os seus filhos fecharam, por não terem financiamento público. Isto é pura tirania. 

O melhor comentador da atualidade


A escola pública deve ser privatizada


Perguntem a uma criança que anda na escola pública se ela sabe de cor os reis de Portugal ou a tabuada dos 7. Sabem o que ela vos vai responder? “Ya! Drogas, sexo... Swag, man!”


Os colégios privados merecem a minha solidariedade na luta a favor da liberdade de escolha e contra os cortes no financiamento. Como liberal, sou contra qualquer tipo de subsídios. O mercado livre funciona melhor sozinho e sem qualquer perturbação do Estado.

No entanto, há uma concorrência desleal entre os colégios privados e as escolas públicas. As escolas públicas são completamente financiadas pelo Estado e os seus clientes não têm de pagar para os filhos as frequentarem, para além dos livros, material, transporte, roupa de marca para não serem vítimas de bullying, etc. Os colégios privados vivem quase exclusivamente das propinas pagas pelos seus clientes e dos subsídios do Estado. Como é que os colégios privados vão conseguir sobreviver neste mercado tão desequilibrado com os cortes brutais de que vão ser alvo?

Isto pode originar situações verdadeiramente dramáticas. Os pais vão ser obrigados a alterar completamente a sua vida e a dos filhos, dado que vão ter de os transferir dos colégios privados para a escola pública do outro lado da rua, onde vão ter de conviver com todo o tipo de pessoas. Como se sabe, quando uma coisa é de graça, as pessoas não dão valor e abusam. Há pais a matricularem os seus filhos na escola só porque ela é de graça. Estes miúdos não estão lá para estudar, estão lá porque é de borla. E, como maçãs podres, vão contaminar os outros miúdos, tornando-os drogados, viciados no Facebook, artistas de circo e adeptos de práticas sexuais pecaminosas. A liberdade de escolha é a única forma de muitos pais garantirem um futuro de sucesso para os filhos. Tirá-los dos colégios é condená-los ao fracasso.

A diferença entre um bom e um mau pai é: enquanto um bom pai quer a melhor educação para os seus filhos, um mau pai quer uma educação gratuita. Sendo assim, um pai que verdadeiramente se preocupa com o futuro dos seus filhos coloca-os num colégio.

Jamais um pai responsável colocará, de livre vontade, os seus filhos numa escola pública. O Estado deveria encorajar este comportamento através de subvenções porque é o mais correto de um ponto de vista moral. A afirmação de liberdade que é escolher um colégio, fugindo da carneirada que quer uma educação medíocre, deve ser incentivada. O papel do Estado passa por recompensar estes pais heroicos que escolhem a melhor educação para os seus filhos.

Os pais continuam a poder escolher entre público e privado. Mas é mais fácil fazer a melhor escolha quando os impostos são utilizados para a financiar. E essa escolha, se for bem feita, nunca vai recair na escola pública. Perguntem a uma criança que anda na escola pública se ela sabe de cor os reis de Portugal ou a tabuada dos 7.

Sabem o que ela vos vai responder?

“Ya! Drogas, sexo… Swag, man!”

Qual é o pai que quer isto para um filho?

Não duvidem. O corte no financiamento dos colégios é sobretudo um ataque à direita. Ao impedir que os nossos jovens tenham uma educação de qualidade que os torne seres humanos bem formados e de sucesso, a esquerda está a aumentar a sua base eleitoral.

A solução ideal para este problema passava pela privatização de todas as escolas públicas. Uma gestão privada torná-las-ia mais eficientes e, assim, o mercado da educação tornar-se-ia verdadeiramente livre. As melhores escolas poderiam subir o preço das suas propinas para atraírem os melhores alunos e as piores escolas teriam de se esforçar para não fecharem, aumentando a sua qualidade. O mercado livre promove a excelência. É claro que os pais teriam de pagar um pouco mais em propinas do que pagam hoje. Mas pagariam menos impostos e, melhor do que isso, não teriam de financiar as escolas dos filhos dos outros.

Enquanto não chegarmos a este ponto, os colégios têm de continuar a ser subsidiados. Caso contrário, deixa de haver liberdade na educação. Muitos pais serão obrigados a colocar os seus filhos na escola pública porque os colégios onde queriam inscrever os seus filhos fecharam, por não terem financiamento público. Isto é pura tirania. 

O melhor comentador da atualidade