A loucura em que estamos metidos


Vivemos tempos que nos devem fazer refletir. Temos uma sociedade em que para os “poderosos” tudo é normal e permitido, cabendo-nos assistir, impávidos e serenos, às suas intermináveis tropelias. 


A inauguração do Túnel do Marão com a presença de Sócrates e com honras de um primeiro-ministro que cumprimenta na sua pessoa todos aqueles que tornaram a obra possível devia revoltar-nos profundamente. É que foi graças a esta gente que passámos por um dos piores períodos das nossas vidas. Foram eles que se usaram do Estado para se governar, para acudir aos seus interesses e dos seus amigos. Foram eles que nos deixaram a pesada fatura para pagar em PPP, propositadamente escondida debaixo do tapete. Hoje tiram selfies todos juntos. Riem-se da nossa ignorância e da nossa passividade. 

No parlamento, a esquerda chumba tudo o que vem dos outros partidos, mesmo quando é copia daquilo que defendem e outrora apresentaram. Fazem-no por diversão, por revanchismo. Porque acreditam piamente que não há espaço na democracia para aqueles que pensam de forma diferente. Para a direita. Arrogam-se de uma moralidade sobre o povo e sobre as suas necessidades. Mas do povo deles. Que eles idealizam e que é muito diferente do povo que realmente existe. 

Um ex-governador do BdP hoje vice do BCE recusa-se a vir a uma comissão de inquérito sobre um banco em que a sua supervisão falhou. Diz que não deve explicações ao parlamento português. 

Em Lisboa temos um presidente de câmara numa desenfreada operação eleitoral. Ninguém circula, ninguém tem sossego. A cidade está transformada num estaleiro. Diz que é para o bem comum. Mas a verdade é que este bem comum nos sai duplamente caro. Na fatura que vamos pagar e no transtorno de uma gente que apenas quer viver em sossego, sem buracos nas estradas e sem lixo à porta de casa. 

É a vida, como diria o primeiro ministro. 


A loucura em que estamos metidos


Vivemos tempos que nos devem fazer refletir. Temos uma sociedade em que para os “poderosos” tudo é normal e permitido, cabendo-nos assistir, impávidos e serenos, às suas intermináveis tropelias. 


A inauguração do Túnel do Marão com a presença de Sócrates e com honras de um primeiro-ministro que cumprimenta na sua pessoa todos aqueles que tornaram a obra possível devia revoltar-nos profundamente. É que foi graças a esta gente que passámos por um dos piores períodos das nossas vidas. Foram eles que se usaram do Estado para se governar, para acudir aos seus interesses e dos seus amigos. Foram eles que nos deixaram a pesada fatura para pagar em PPP, propositadamente escondida debaixo do tapete. Hoje tiram selfies todos juntos. Riem-se da nossa ignorância e da nossa passividade. 

No parlamento, a esquerda chumba tudo o que vem dos outros partidos, mesmo quando é copia daquilo que defendem e outrora apresentaram. Fazem-no por diversão, por revanchismo. Porque acreditam piamente que não há espaço na democracia para aqueles que pensam de forma diferente. Para a direita. Arrogam-se de uma moralidade sobre o povo e sobre as suas necessidades. Mas do povo deles. Que eles idealizam e que é muito diferente do povo que realmente existe. 

Um ex-governador do BdP hoje vice do BCE recusa-se a vir a uma comissão de inquérito sobre um banco em que a sua supervisão falhou. Diz que não deve explicações ao parlamento português. 

Em Lisboa temos um presidente de câmara numa desenfreada operação eleitoral. Ninguém circula, ninguém tem sossego. A cidade está transformada num estaleiro. Diz que é para o bem comum. Mas a verdade é que este bem comum nos sai duplamente caro. Na fatura que vamos pagar e no transtorno de uma gente que apenas quer viver em sossego, sem buracos nas estradas e sem lixo à porta de casa. 

É a vida, como diria o primeiro ministro.