Estas moedas virtuais são geradas por milhares de computadores em todo o mundo e, ao contrário das moedas físicas, não são reguladas por bancos centrais.
Mais do que isso: falamos de um sistema anónimo e independente das flutuações cambiais. Aliás, é por não deixar qualquer vestígio que esta moeda tem sido utilizada por redes de crime tanto para branqueamento de capitais como para fraudes. Esta é, aliás, uma das maiores críticas a este sistema. Mas há outras. Para muitos, estes pagamentos são ilegais e existe ainda o problema de o sistema ser vulnerável ao roubo.
Atualmente, existem 15,5 milhões de bitcoins em circulação e cada moeda está avaliada em cerca de 440 dólares. Em 2013 chegou a valer mil.
A moeda virtual bitcoin é usada por milhares de sites e até mesmo por lojas. É possível trocar por serviços ou até por divisas. Para isso, apenas é necessário que seja aceite o princípio da transação virtual.
No entanto, muito embora vários países admitam regular a moeda virtual criada em 2009, também há os que estão dispostos a apertar o cerco e a não deixar escolha. De acordo com a Bloomberg, a Rússia é um dos países que pretende proibir a emissão e uso destas moedas digitais na troca de serviços e bens.
A proposta em cima da mesa em abril previa mesmo uma pena de prisão de quatro a sete anos e multas acima dos 32 mil euros. E justificava: “A bitcoin pode ser usada para financiar a economia informal e crimes, e este é um risco que não podemos permitir no sistema financeiro da Rússia, que estamos a tentar tornar transparente e saudável.”
