Alô? Geringonça?


Enquanto as previsões económicas para Portugal se degradam de dia para dia (atente-se nas recentes previsões da OCDE e Universidade Católica), o governo e os partidos que o sustentam continuam a insistir em atirar-nos olhos adentro a inacreditável narrativa sobre um “tempo novo” em que se espera mais crescimento, mais emprego e menos impostos. 


É obvio que as previsões e os números que dia após dia vamos recebendo desmentem esta grande aldrabice a que estamos sujeitos e já nem o famigerado plano macroeconómico de Mário Centeno – o tal que nos trazia tudo de bom – conta para o totobola.

Prova disso é o silêncio ensurdecedor, nos últimos dias, dos fanáticos do regime, que estrategicamente nos distraem com parvoíces e imbecilidades como a mudança de nome do cartão de cidadão.

Noblesse oblige, como alguém diria, mas que nos vai demonstrando a inviabilidade prática deste aparelho contranatura a que apelidam de geringonça. Estamos ao nível da confusão total. Sem rumo certo e sem nenhuma perspetiva de tempo novo. A não ser que este tempo seja o de uma enorme trovoada.

Mas não obstante esta vertente lúdica, há todo um novo modo de funcionamento parlamentar adjacente ao acordo da esquerda. A lógica é simples. Tudo o que sejam audições parlamentares para esclarecimento cabal dos deputados e, por conseguinte, das pessoas é para chumbar. Foi assim com o ex-CEME sobre a polémica do Colégio Militar e com João Soares, com a ERC e com a diretora do “Público” sobre o episódio do pugilato ministerial. A esquerda defensora da liberdade de expressão e do papel democrático do parlamento morreu. Dela só resta o conluio, o taticismo e a imposição da sua verdade. Nada que a história já não nos tivesse demonstrado.

Escreve à segunda-feira


Alô? Geringonça?


Enquanto as previsões económicas para Portugal se degradam de dia para dia (atente-se nas recentes previsões da OCDE e Universidade Católica), o governo e os partidos que o sustentam continuam a insistir em atirar-nos olhos adentro a inacreditável narrativa sobre um “tempo novo” em que se espera mais crescimento, mais emprego e menos impostos. 


É obvio que as previsões e os números que dia após dia vamos recebendo desmentem esta grande aldrabice a que estamos sujeitos e já nem o famigerado plano macroeconómico de Mário Centeno – o tal que nos trazia tudo de bom – conta para o totobola.

Prova disso é o silêncio ensurdecedor, nos últimos dias, dos fanáticos do regime, que estrategicamente nos distraem com parvoíces e imbecilidades como a mudança de nome do cartão de cidadão.

Noblesse oblige, como alguém diria, mas que nos vai demonstrando a inviabilidade prática deste aparelho contranatura a que apelidam de geringonça. Estamos ao nível da confusão total. Sem rumo certo e sem nenhuma perspetiva de tempo novo. A não ser que este tempo seja o de uma enorme trovoada.

Mas não obstante esta vertente lúdica, há todo um novo modo de funcionamento parlamentar adjacente ao acordo da esquerda. A lógica é simples. Tudo o que sejam audições parlamentares para esclarecimento cabal dos deputados e, por conseguinte, das pessoas é para chumbar. Foi assim com o ex-CEME sobre a polémica do Colégio Militar e com João Soares, com a ERC e com a diretora do “Público” sobre o episódio do pugilato ministerial. A esquerda defensora da liberdade de expressão e do papel democrático do parlamento morreu. Dela só resta o conluio, o taticismo e a imposição da sua verdade. Nada que a história já não nos tivesse demonstrado.

Escreve à segunda-feira