Insinuarão eles amanhã um perdão total da dívida num país que não sofreu nenhuma catástrofe natural ou algo semelhante?
A ver vamos, mas para já a economia mantém-se estagnada na “viragem da austeridade.” A redução da TSU para as empresas é para deixar estar, porque o Jerónimo e a Catarina não deixam. Os serviços públicos prestados às empresas são de uma produtividade global fraquíssima, mas o público não se avalia. Engorda-se. Custe o que custar. Há quem defenda constantemente a redução do peso do Estado e o reforço de quem o transporta. Assim devia ser. Mas também nos dizem, que se outros falharam ontem no plano da austeridade, o contrário deve ser agora feito. Assim pensam Catarina e os seus. Assim não pensará António Costa, mas a isto é obrigado. De pouco serve.
Em poucos meses aumentou-se o peso do Estado com novas administrações. Repôs-se as 35 horas na função pública. O investimento estrangeiro reduziu, sem que houvesse a concentração necessária nele e cortou-se nos seus suplementos nacionais.
O crescimento acentuado do país não passa hoje de uma miragem. Tal como a solidez da geringonça. Percebe-se que para esta continuar a girar é necessário que o primeiro-ministro se venda ainda mais aos amigos da ocasião de ontem. Até onde e com que custos para o país?