O nome de Idalécio, empresário de Vouzela, foi primeiro notícia em jornais brasileiros, dado o seu envolvimento com a petrolífera estatal daquele país, a Petrobras – que é peça central da mega operação Lava Jato.
Idalécio foi uma porta de entrada da Petrobras em África, continente onde se move com muita facilidade e onde tem muitos conhecimentos. Durante anos terá sido diretor da petrolífera Chariot, que operava na Namíbia. Mas as suas aspirações eram maiores, queria ter os seus negócios próprios.
Em 2011, era dono da Lusitânia Group, que controlava a companhia CBH. E foi assim, por seu intermédio, que os brasileiros entraram na exploração do Benim, aposta que veio a revelar-se um fracasso.
Segundo a Folha de São Paulo noticiou em 2015, Idalécio Oliveira é suspeito de ter estado na origem de ‘luvas’ pagas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha – do PMDB, que há dias deixou o partido de Dilma e Lula isolado no governo.
Um dos denunciantes do esquema no Brasil terá mesmo referido que a Petrobras comprou a sua parte da área de exploração por 15 milhões de dólares, tendo metade deste valor sido desviado para subornos.
Numa entrevista recente, um dos filhos do empresário de Vouzela disse que o pai não se encontra em Portugal e que, apesar de "abalado" com o que foi tornado público, sente-se "tranquilo".
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