O governo comprometeu-se a rever trimestralmente o valor imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) em função da variação do preço do petróleo. Ainda assim, as associações das empresas de transportes não parecem estar convencidas.
Recorde-se que, esta quarta-feira, estiveram reunidos vários elementos do governo com a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM). O encontro tinha como objetivo negociar negociar formas de minimizar o impacto do aumento do ISP.
A tutela propôs às empresas uma majoração do custo com o combustível em 20%, em sede de IRC, o que a ANTRAM rejeitou por "não permitir atingir o valor que as empresas terão que suportar com o aumento do ISP".
O ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, garantiu que "o governo assume o compromisso de proceder a revisões trimestrais do valor do ISP em função da variação do preço base dos produtos petrolíferos" em maio, em agosto e em novembro deste ano, isto é, "três, seis e nove meses após a alteração no ISP operada no passado dia 12 de fevereiro".
O governante afirmou também que "assumimos o compromisso de trabalho em conjunto e de apreciação regular do impacto, quer da variação do preço do petróleo, quer do aumento do ISP, na determinação do custo final do gasóleo e o impacto neste relevante setor da economia".