Revelada a fobia de Woody Allen

Revelada a fobia de Woody Allen


Sobre ele circula todo o tipo de boatos. Já se disse que se recusa a entrar num elevador, que tem pânico de andar de avião ou até que dorme com os sapatos calçados para não ser apanhado pela morte. 


Ele é Woody Allen e a peculiaridade de algumas das suas personagens alimenta efabulações extravagantes.

«A verdade é que Allen é uma pessoa muito mais normal, um homem tranquilo que desfruta do seu trabalho e da família, que gosta de ver desporto na televisão enquanto bebe uma cerveja, de ouvir música e boa literatura». Quem o diz é o espanhol Natalio Grueso, que o conhece há mais de duas décadas, na biografia Woody Allen – O Último Génio, que a Objectiva acaba de publicar em Portugal.

O livro perpassa a vida e carreira do cineasta, desde o dia em que o pai o levou pela primeira vez a Manhattan e o pequeno Allen Stewart Königsberg ficou fascinado com as luzes e os teatros de Times Square, até à atualidade (Woody completou 80 anos em Dezembro passado). Revela ainda que o cineasta não foi para o Vietname por roer as unhas, depois de ter passado todos os testes físicos, que está a gravar uma série produzida pela Amazon e que larga tudo o que tem para fazer se houver um jogo de basquetebol que lhe interessa.

E afinal qual é a fobia? O medo irracional de túneis. Certa vez, conta o biógrafo, no Festival de Cinema de San Sebastián, Woody Allen foi desafiado para um jantar num dos melhores restaurantes da região. «Woody meteu-se no carro e foi até lá, mas ao ver que tinha de atravessar num pequeno túnel, pediu ao motorista que parasse e desse meia volta».