Início do fim


A votação final global do Orçamento do Estado, agendada para a próxima quarta-feira, será inquestionavelmente o início do fim. Do fim de um crescimento económico moderado, mas sustentado, do fim da confiança que vínhamos a reconquistar, do fim de um conjunto de reformas necessárias e importantes que Portugal implementou ao longo destes últimos quatro anos.


Como, normalmente, o descaramento não tem limites, António Costa acusou o PSD de “irresponsabilidade” pelo seu voto contra. Mas não é. É indubitável que a responsabilidade de aprovar este Orçamento cabe apenas e só aos partidos que apoiam esta solução governativa. Assim como é a eles, e só a eles, que cabe a responsabilidade das consequências que este Orçamento produzir na vida dos portugueses.

Não vai muito longe o tempo em que Costa, candidato, assumiu sem reservas o voto contra qualquer Orçamento apresentado pelo PSD e pelo CDS caso fossem estes partidos a governar. Naquela altura, o argumento foi precisamente o mesmo. “São eles que governam, é a eles que cabe a responsabilidade de aprovarem o Orçamento.”

Não durará muito mais tempo até que toda esta falsa narrativa montada em redor do Orçamento caia. Não se consegue transformar uma coisa que é verdadeiramente má numa coisa boa, sobretudo porque serão os próprios portugueses a sentir na pele o embuste que o documento representa.

É, portanto, também o início do fim desta solução governativa. Deste logro, destes impostores. O problema é que este “novo rumo”, que eles tanto apregoam, vai sair-nos muito caro. Muito provavelmente, já a partir de abril, quando o “inexistente” plano B tiver mesmo de acontecer.

Escreve à segunda-feira


Início do fim


A votação final global do Orçamento do Estado, agendada para a próxima quarta-feira, será inquestionavelmente o início do fim. Do fim de um crescimento económico moderado, mas sustentado, do fim da confiança que vínhamos a reconquistar, do fim de um conjunto de reformas necessárias e importantes que Portugal implementou ao longo destes últimos quatro anos.


Como, normalmente, o descaramento não tem limites, António Costa acusou o PSD de “irresponsabilidade” pelo seu voto contra. Mas não é. É indubitável que a responsabilidade de aprovar este Orçamento cabe apenas e só aos partidos que apoiam esta solução governativa. Assim como é a eles, e só a eles, que cabe a responsabilidade das consequências que este Orçamento produzir na vida dos portugueses.

Não vai muito longe o tempo em que Costa, candidato, assumiu sem reservas o voto contra qualquer Orçamento apresentado pelo PSD e pelo CDS caso fossem estes partidos a governar. Naquela altura, o argumento foi precisamente o mesmo. “São eles que governam, é a eles que cabe a responsabilidade de aprovarem o Orçamento.”

Não durará muito mais tempo até que toda esta falsa narrativa montada em redor do Orçamento caia. Não se consegue transformar uma coisa que é verdadeiramente má numa coisa boa, sobretudo porque serão os próprios portugueses a sentir na pele o embuste que o documento representa.

É, portanto, também o início do fim desta solução governativa. Deste logro, destes impostores. O problema é que este “novo rumo”, que eles tanto apregoam, vai sair-nos muito caro. Muito provavelmente, já a partir de abril, quando o “inexistente” plano B tiver mesmo de acontecer.

Escreve à segunda-feira