No entanto, esta vantagem só se aplica ao metal em termos físicos, já que, no que toca ao investimento em produtos financeiros associados ao ouro (fundos, ETF, entre outros), é preciso ter em conta que a cotação desta matéria-prima é extremamente difícil de prever.
Há ainda outras desvantagens e que estão associadas ao seu potencial de valorização e à especulação do mercado. E, ao contrário do que possa pensar, quando decidir vender as barras nada garante que ganhe dinheiro. Por exemplo, quem comprou ouro em 2011 ou 2012 e tentar vender agora, apenas recuperará pouco mais de metade do valor aplicado. Se considerarmos as comissões e as margens praticadas pelos bancos a perda será ainda mais agravada. É muito provável que, mesmo num período de subida da cotação internacional do ouro, não consiga um melhor preço pelas barras dado o diferencial que existe entre o valor da venda e da compra.
E quer saber o que tem de fazer se optar pela entrega do IRS em papel? Amanhã respondo.