A China investe forte no futebol no Brasil, mas não se esqueceu de Portugal. O novo patrocinador da II Liga, a empresa Ledman, fabricante chinesa de lâmpadas LED, foi anunciada em Pequim, aquando da viagem de Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, na semana passada. A LED, patrocinadora das duas principais ligas de futebol chinesas (com uma participação de 25 milhões de euros na Infront Sports&Meia, empresa suíça que detém os direitos de transmissão dos jogos do Campeonato do Mundo), garante um encaixe superior à soma dos últimos dez anos.
Proença disse ontem que este patrocínio vem no “caminho de sustentação e valorização” da II Liga, três semanas depois da aprovação por unanimidade do novo modelo competitivo da prova.
“Foi mais um passo na regeneração de uma competição cuja sobrevivência esteve em risco até há bem pouco tempo. O patrocínio com a Ledman constitui mais um passo que fortalece a LigaPro. Será ajuda relevante para os clubes no plano financeiro e projeta internacionalmente a nossa prova e os seus participantes, abrindo novas oportunidades de negócio e de valorização”, reforçou. Ficou ainda por revelar a história da vinda de dez jogadores e três treinadores adjuntos para a Liga, ilegal aos olhos da FIFA, e incómodo para alguns rpesidentes da II Liga.
Por agora, parece não haver problema. José Godinho, presidente da Comissão de Clubes da II Liga, mostrou-se satisfeito com o acordo. “O problema da receita total vai ultrapassar os 500 mil euros e isso trará sustentabilidade e conforto à II Liga”.
“Nunca estamos satisfeitos porque queremos sempre mais, mas nesta questão acreditamos que foi feito um bom negócio. O valor que está contratualizado é um pontapé de saída para algo grande e sustentável”, disse, salvaguardando que os interesses foram defendidos.
